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Exame de PSA

PSA é o exame utilizado como check-up principalmente para diagnosticar o câncer de próstata em homens, antes mesmo que eles tenham sintomas. Também é feito em homens que apresentam sintomas que podem ser causados pelo câncer.

O QUE É O PSA (ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO)? 

PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma glicoproteína produzida primariamente pelas células epiteliais da próstata, secretada no líquido seminal, onde permanece em concentrações elevadas, e em menores concentrações no soro de homens normais. Isso quer dizer que é normal que todos os homens tenham PSA no sangue desde que em níveis baixos.

PARA QUE SERVE O EXAME DE PSA?

Como o PSA também é produzido pelas células neoplásicas da próstata, ele é utilizado como um marcador de câncer de próstata, juntamente com o exame digital retal (toque prostático) para a detecção precoce do câncer de próstata. Além disso, o exame é necessário no acompanhamento de pacientes diagnosticados e tratados de neoplasias de próstata para a detecção precoce da recorrência da doença.

Além do câncer, o PSA pode estar elevado em doenças não neoplásicas, como na hiperplasia prostática benigna e na prostatite, sendo importante outros procedimentos diagnósticos, como o ultrassom e a biópsia prostática para a definição do diagnóstico.

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE O PSA TOTAL E O PSA LIVRE?

O PSA encontra-se no soro em duas formas: o PSA não ligado ou livre e o PSA ligado a outras proteínas. A soma das frações do PSA livre e do PSA ligado a proteínas é chamada de PSA total. Dependendo dos valores do PSA total, a dosagem do PSA livre e a relação do PSA livre/PSA total podem ser utilizadas para aumentar a especificidade do PSA e melhorar a detecção do câncer de próstata.

COMO O EXAME DE PSA É FEITO?

O PSA total e o PSA livre são dosados no soro através da coleta de amostra de sangue venoso, sendo necessária a atenção aos cuidados no preparo do paciente antes da coleta do sangue:

PREPARO

  1. Não ter relações sexuais ou ejaculação nas 48 horas (02 dias) antes da coleta; 
  2. Não realizar exercícios em bicicleta, andar de motocicleta, ou equitação (andar a cavalo) nas 48 horas (02 dias) antes da coleta; 
  3. Após o uso de supositórios, sondagem uretral ou toque retal, aguardar 4 dias para a coleta de amostra;
  4. Após cistoscopia, aguardar 5 dias para a coleta de amostra; 
  5. Após ultrassom transretal, aguardar 7 dias para a coleta de amostra;
  6. Após colonoscopia ou retossigmoidoscopia, aguardar 15 dias para a coleta de amostra;
  7. Após a realização de estudo urodinâmico, aguardar 21 dias para a coleta de amostra; 
  8. Após biópsia de próstata, aguardar 30 dias para a coleta de amostra; 
  9. Não é necessário jejum para a coleta de amostra;
  10. Nos casos de prostatectomia total (retirada total da próstata), não é necessário preparo.

DURAÇÃO 

A coleta é feita através da punção de uma veia periférica e demora de 5 a 10 minutos para ser concluída.

TIPO DE COLETA 

Amostra de sangue venoso.

PERIODICIDADE

A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens a partir de 50 anos procurem um profissional especializado para avaliação individualizada do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos. 

A periodicidade do exame de PSA vai depender dos valores encontrados e deverá ser indicado pelo seu médico.

COMO É O RESULTADO DO EXAME?

Após a análise laboratorial da amostra coletada, é emitido um laudo com os valores do exame, que é medido em unidades de nanogramas por mililitro (ng/ml).

QUAL O VALOR NORMAL DO PSA?

Os valores de PSA total até 4,0 ng/mL são considerados normais.

Pacientes com níveis maiores que 10 ng/mL têm um risco elevado de câncer de próstata, tornando-se candidatos à biópsia retal diagnóstica. Valores de PSA total entre 4 ng/mL e 10 ng/mL são de difícil avaliação, podendo ser encontrados em doenças benignas, como a hipertrofia prostática, sendo nestes casos recomendada a dosagem do PSA total e livre ou outros exames complementares conforme orientação do médico prescritor.

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Como Guardar Remédios

Os remédios são itens muito presentes no cotidiano da maioria das pessoas. A engenharia molecular conseguiu extrair das plantas e dos minerais os componentes que têm a capacidade de interagir bioquimicamente com o organismo e atuar de modo a aliviar sintomas de doenças e, em alguns casos, até curar. Porém, esses produtos devem ser administrados com segurança.

Um dos lugares da casa aparentemente mais seguros com relação à contaminação por germes e bactérias é a famosa caixinha ou armário de remédios. No entanto, a limpeza e a organização desse espaço são importantes, pois medicamentos velhos e fora do prazo de validade podem ser prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

A limpeza da caixinha de remédios deve ser feita com certa frequência para que não haja problemas futuros. que explica como limpar e organizar sua caixa ou armário de remédios.

Afaste seu armário do banheiro

Se você guarda seus medicamentos no banheiro, é melhor movê-los de lugar. O banheiro costuma ser um lugar quente, abafado e úmido – todas condições ruins para a medicação. A pior delas é a umidade, que faz com que os remédios percam a sua potência antes da data de validade. Alguns tipos de medicamentos são mais suscetíveis ao calor e à umidade, entre eles, medicamentos da tireoide, pílulas anticoncepcionais, insulinamedicamentos anticonvulsivos e anticoagulantes. Os lugares ideais para guardar remédios são gavetas de mesa ou armários da sala de jantar – locais secos e frescos. E deixe os remédios fora do alcance das crianças e dos animais.

Verifique as datas de validade

Sempre leia todas as datas de validade de seus medicamentos e até de suplementos à base de ervas, colírios e itens que estiverem sem receita. Se vencidos, eles também podem ser prejudiciais à saúde, como explicado na matéria “Medicamento vencido: tomar ou não?“.

Remova os medicamentos antigos

Remova tudo que estiver fora da data de validade e sem prescrição. Também separe para descarte os analgésicos e antibióticos que não estão sendo usados. E quando você for eliminar os antibióticos, é importante acabar com todos eles sem sobras. Mas lembre-se que o descarte incorreto de medicamentos representa um grave risco ao meio ambiente e à saúde pública (saiba mais na matéria “Quais os riscos do descarte incorreto de medicamentos? Como evitar?“). Para facilitar, muitos medicamentos indicam métodos de descarte em seu rótulo, o adequado é encaminhar os resíduos de medicamentos para postos específicos de coleta, veja abaixo o ponto mais próximo de você.

Confira o que há de sobra e os recipientes

Verifique todos os medicamentos remanescentes em seu armário ou caixa e certifique-se de que cada recipiente é à prova de crianças, mesmo você achando que está fora do alcance delas. Segurança extra não custa nada.

Organize o armário

Mova os medicamentos que você usa com mais frequência para frente do armário ou caixa para ajudar sua memória. E mova para trás qualquer outro remédio cujo uso é menos frequente, colocando-o em uma prateleira mais difícil de alcançar. É recomendável verificar com certa periodicidade se os medicamentos que estão nas últimas fileiras já estão vencidos.

Trave o armário (opcional)

Se você possui crianças pequenas em casa ou apenas quer que o seu armário ou caixa de medicamentos seja privado por qualquer motivo, procure travá-lo com um cadeado.

Dieta
Benefícios do chocolate

Queridinho de muita gente, o chocolate pode ser comido puro ou estrelar diversas receitas e está disponível em vários tipos, com propriedades diferentes que podem fazer bem ou mesmo prejudicar o organismo. Para entender melhor sobre as opções e colocar na balança os malefícios e benefícios do chocolate, além de entender um pouco mais sobre esse ingrediente tão famoso, é só seguir na leitura deste texto.

Uma rápida história do chocolate

As primeiras plantas de cacau foram encontradas há mais de 4000 anos, nas civilizações pré-colombianas da América Central e foram os povos dessa região que transformaram, pela primeira vez, o cacau em chocolate — que era bebido em rituais, utilizado como remédio e chegou a ser chamado de “bebida dos deuses”.

O cacau é oriundo da América Central e foi descoberto há cerca de 4000 anos.

Na época dos descobrimentos, especialmente entre os séculos XVII e XVIII, o cacau foi levado para a Europa e começou a se popularizar no continente. Foram os europeus que começaram a fazer experimentos para adoçar mais o ingrediente, até então conhecido sumariamente pelo seu gosto amargo.

Por mais sucesso que o cacau tivesse começado a fazer na Europa, o clima local não tornou o continente propício para seu cultivo, o que fez com que a matéria-prima continuasse a ser ofertada pelas colônias das Américas. Atualmente, os principais produtores e exportadores da planta estão na África Ocidental.

Benefícios do cacau para a saúde

Principal ingrediente do chocolate, o cacau é a semente do fruto do cacaueiro e é rica em flavonóides, que são reconhecidos por sua forte ação antioxidante e anti-inflamatória. Por conta disso, seu consumo regular traz diversos benefícios para a saúde.

Enquanto as propriedades antioxidantes reduzem os danos celulares causados pela ação dos radicais livres, a teobromina, também presente na semente, tem ação vasodilatadora, o que favorece a circulação sanguínea, reduz o risco de trombose e ajuda a equilibrar a pressão arterial.

Além disso, o cacau é rico em ferro e, portanto, o seu consumo regular ajuda na prevenção da anemia.

Tipos de chocolate

É preciso ficar atento, no entanto, porque quando falamos do benefício do consumo regular do cacau não estamos falando do chocolate em si (ou, ao menos, não de qualquer chocolate). Isso porque as diferentes receitas utilizam quantidades diferentes de cacau e, também, de outros ingredientes nada benéficos ao consumo excessivo, como o açúcar e a gordura.

Entenda melhor sobre os diferentes tipos de chocolate.

Chocolate amargo ou meio-amargo

As versões amargas ou meio-amargas do chocolate são as que chegam mais perto de oferecer as propriedades nutricionais do cacau, justamente por contarem com uma concentração maior do ingrediente na composição.

Os chocolates meio-amargos costumam contar com 50% de cacau e os amargos, por sua vez, chegam aos 70%, o que impacta, também, em sua coloração mais escura. As receitas originais não têm leite e açúcar na fórmula e, portanto, além de conservarem mais os nutrientes do cacau, eles oferecem menos malefícios à saúde.

Chocolate ao leite

Mais famosa entre os chocolates, sua versão ao leite é cremosa justamente por contar com o leite como substituto de parte da massa de cacau. O ingrediente, por sua vez, tem sua concentração variando entre a casa dos 35% e dos 50% — o que faz com que o produto final seja mais adocicado mas, também, perca grande parte de seus nutrientes.

Chocolate branco

Mais calórica entre todas as opções, a versão do chocolate branco é produzida a partir da manteiga do cacau, e não da semente. Por conta disso, nem chega a ser considerada pelos especialistas como chocolate e leva ainda, em sua composição, leite, açúcar e lectina.

É bastante doce, muito cremoso e, por não contar com a semente, perde todas as propriedades do cacau, ficando apenas com a gordura extraída da manteiga. Pode até ser gostoso, mas seu consumo regular não é uma boa ideia!

Chocolate ruby

Você já comeu este chocolate rosa?

Não estranhe se você nunca tinha ouvido falar desse, ele ainda não foi tão popularizado. O chocolate Ruby chama a atenção por sua cor rosada, que muitos relacionam naturalmente à adição de corante: o que não é verdade. Ele ganha essa cor por ser produzido a partir das frutas de cacau que possuem sementes rosadas.

Menos doce, este chocolate possui cerca de 50% de cacau em sua composição (sendo bem equivalente ao chocolate meio-amargo) — no entanto, tem a taxa de gordura bastante semelhante à do chocolate branco. Suas propriedades nutricionais, portanto, estão mantidas, mas ele não é a opção mais indicada para consumo regular justamente por causa da gordura.

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Retenção de líquidos: saiba como evitar esse problema

Incômodo bastante comum na vida das mulheres, a retenção de líquidos causa efeitos indesejados no corpo, como o inchaço das pernas e do abdômen e a celulite. Para saber como evitar esse problema, no entanto, é preciso entender mais sobre suas causas. Este texto traz informações sobre o assunto, é só seguir na leitura.

O que é a retenção de líquidos

A água é fundamental para o bom funcionamento de nossas células e, consequentemente, de todo o organismo. No entanto, é possível que ocorra um acúmulo exagerado de líquido entre as células, o que se traduz no inchaço de algumas partes do corpo, como abdômen, rosto, pernas, pés, braços e as costas. Uma diminuição expressiva na quantidade de urina produzida (e, consequentemente, eliminada) no dia a dia também é um sinal.

A retenção de líquidos costuma se fazer presente por meio de inchaços em diversas regiões do organismo, incluindo o abdômen.

É preciso ficar atento à evolução dos sintomas da retenção de líquidos, pois eles podem progredir do inchaço para a vermelhidão da área afetada e, até mesmo, causar problemas maiores como dores no peito e falta de ar.

O que causa a retenção de líquidos

Ao notar os sintomas da retenção de líquidos, é preciso avaliar sua recorrência e procurar um médico para investigar as causas do problema, que podem ser variadas e relacionadas tanto a hábitos e estilo de vida quanto a questões mais sérias e doenças pré-existentes, como hipertensão, diabetes e insuficiência renal.

No que tange aos hábitos, uma alimentação com excesso de sódio, o baixo consumo de água e o sedentarismo são grandes gatilhos para a retenção de líquido no organismo. Muito relacionado, também, a desequilíbrios hormonais, o incômodo pode estar associado a períodos como a gestação e a menopausa.

O inchaço na gravidez é explicado porque o organismo está produzindo mais hormônios que dilatam os vasos sanguíneos, o que costuma provocar esse tipo de desconforto, especialmente nas pernas e nos pés.

Já quando se trata da menopausa, o inchaço está mais relacionado à queda na produção do estrogênio e da progesterona — e falando nisso, flutuação hormonal que ocorre naturalmente durante os ciclos menstruais também pode ocasionar eventuais inchaços, especialmente no período da TPM.

Como evitar a retenção de líquidos

Lembramos da importância de realizar acompanhamentos médicos constantes para avaliar o andamento da saúde como um todo e, no caso da retenção de líquidos, entender ao certo qual é a origem do problema.

Dito isto, algumas mudanças no estilo de vida e a criação de hábitos mais saudáveis podem minimizar esse problema e, além disso, contribuir para a saúde de forma generalizada. Atente-se às dicas!

Beba água!

Por mais controverso que pareça beber água para reduzir a retenção de líquidos, a dica é real. Quando o corpo não recebe a quantidade suficiente para se manter hidratado, o organismo começa a reter água na tentativa de economizá-la — o que leva ao inchaço e aos desconfortos que vêm na bagagem.

Beber água é um hábito extremamente benéfico para a saúde, e também ajuda a reduzir os problemas com a retenção de líquidos.

A quantidade de água diária recomendada pela OMS é de, no mínimo, dois litros. Faça o possível para espalhá-los pelos seus dias e, em não muito tempo, o hábito se tornará praticamente inato! Se precisar de ajuda no início, é possível encontrar diversos aplicativos de alarme que te lembram de beber um copinho de água, é só procurar na loja do seu smartphone.

Preste atenção na alimentação

A comida que colocamos para dentro do corpo é o combustível para o seu funcionamento. O sódio é um componente que retém água e, portanto, uma alimentação baseada em industrializados e ultraprocessados, com sal em excesso, contribui diretamente com o inchaço.

Em contrapartida, se alimentar primordialmente de legumes, verduras, frutas e grãos traz muito mais nutrientes para o organismo e, com isso, enormes benefícios para a saúde de forma generalizada. Adotar o consumo de alimentos diuréticos, como a melancia e o tomate, também é uma boa recomendação para diminuir os inchaços.

Mantenha o corpo em movimento

O ser humano não nasceu para ficar parado e rotinas muito sedentárias prejudicam a saúde do corpo de diversas maneiras, inclusive contribuindo para a retenção de líquidos. Isso acontece porque a falta de atividade física torna a circulação sanguínea mais lenta, o que dificulta o sangue de chegar nas extremidades do corpo e causa pés e pernas inchadas.

Permanecer muito tempo parado na mesma posição, seja sentado ou mesmo em pé, também dificulta a circulação e impacta na retenção de líquidos. Por conta disso, o ideal é colocar o corpo em movimento.

A prática regular de atividades físicas ao menos três vezes por semana é muito indicada para evitar esse e diversos outros problemas de saúde, como diabetes, obesidade, colesterol alto e dores nas articulações.

Repouse com as pernas na horizontal

Repousar o corpo com as pernas na horizontal auxilia tanto no caso de problemas com inchaços quanto com as incômodas varizes, também por ajudar na circulação sanguínea pela região.

Faça sessões de drenagem linfática

A drenagem linfática é um tipo de massagem com movimentos bem marcados que, como o próprio nome diz, estimula o sistema linfático, que atua no organismo justamente ajudando a filtrar e reduzir o excesso de líquidos nas células, tecidos e órgãos. Ela pode ser realizada tanto manualmente quanto com o auxílio de equipamentos específicos.

Sessões de drenagem linfática podem ser muito eficazes na redução do inchaço causado pela retenção de líquidos.

Os tratamentos são realizados por profissionais especializados em massoterapia e devem ser recomendados de acordo com a necessidade de cada paciente.

Cuidado com o uso de diuréticos

Os medicamentos diuréticos atuam no funcionamento dos rins, intensificando o fluxo urinário para acelerar a eliminação do sódio do organismo e evitar problemas como a retenção de líquidos. Quando usados de forma indiscriminada, no entanto, eles podem trazer inúmeros riscos para a saúde, como a desidratação, a perda de nutrientes, o desequilíbrio da pressão arterial e até mesmo problemas cardíacos.

Por conta disso, nunca tome remédios sem prescrição médica e, quando houver necessidade, procure sempre a melhor opção. A farmácia de manipulação da rede trabalha com as melhores matérias-primas para desenvolver medicamentos exclusivos e de altíssima qualidade.

Questões como celulite, pernas cansadas, menopausa e obesidade são bastante relacionadas ao problema da retenção de líquidos e, pensando nisso, foi criada uma formulação que ajuda a combater esses sintomas e tem como base um ativo de origem natural.

A cactinea é um princípio ativo extraído do figo-da-índia que auxilia na eliminação de fluídos preservando os sais minerais e nutrientes do organismo, o que a torna poderosa contra a retenção de líquidos, além de ter uma potente ação antioxidante. Converse sobre a possibilidade de uso com o seu médico e, para saber mais sobre a farmácia de manipulação da Pague Menos é só clicar no banner abaixo.

Treino
Dor pós-treino: como evitá-la

Quem já praticou exercícios físicos de forma intensa pelo menos uma vez na vida com certeza já passou por uma experiência nada agradável: a dor pós-treino. Esse desconforto, muito comum, indica que a atividade desempenhada exigiu mais do que os músculos “aguentavam”.

Mas é possível prevenir esse incômodo? Quais são as formas de amenizá-lo? Para responder essas e outras perguntas, preparamos este conteúdo com explicações a respeito da dor e suas causas, além de dicas para controlá-la e evitá-la. Siga na leitura e confira!

O que é dor pós-treino?

Chamada popularmente de dor pós-treino, a DMIT, dor muscular de início tardio, é uma sensação de desconforto que surge algumas horas após a realização de exercícios físicos.

De acordo com estudos, ela aparece, de forma geral, a partir de oito horas depois da atividade e tem seu pico de intensidade entre 24 e 72h. Em alguns casos, a dor pode persistir por até uma semana, mas de forma branda.

A depender de seu grau, a DMIT aumenta o risco de ocorrência de lesões musculoesqueléticas caso haja outro esforço intenso, demandando atenção e cuidado por parte do indivíduo acometido.

Causas

A dor pós-treino é provocada por microlesões nos músculos, pequenas fissuras em suas fibras, devido à realização de exercícios excêntricos, que ocorrem no sentido oposto ao movimento que os tecidos desempenham em sua contração. Isso gera a inflamação das regiões e, consequentemente, desconforto.

O indivíduo pode sofrer ainda com a redução de suas funções articulares e musculares, experienciada ao tentar efetuar os movimentos corriqueiros do dia a dia, como se sentar e levantar, além de ficar com os músculos inchados e rígidos.

É válido ressaltar que essa inflamação dos tecidos é necessária, pois permite sua regeneração, e o processo de dano e reparação é normal, esperado e fundamental para o ganho de massa muscular.

Como aliviar dores pós-treino

Há algumas recomendações de ações para quem precisa aliviar a DMIT. Confira as principais delas a seguir!

Gelo

Quem nunca colocou gelo em alguma área do corpo depois de batê-la e sentir que está doendo? Esse método é um dos mais antigos e usados por pessoas com dores musculares, portanto, pode confiar porque ele funciona.

O gelo diminui a temperatura da área com dores pós-treino, o que alivia os sintomas e evita o inchaço comum na região. Basta deixar um saquinho plástico com algumas pedras de gelo, ou uma bolsa de água fria, sob a área dolorida, por poucos minutos.

Massagem

As massagens funcionam para reduzir a inflamação dos músculos, aumentando o fluxo sanguíneo e acelerando a recuperação das fibras que se rompem durante o exercício. Também, é uma forma de retirar parte do estresse e tensão normais causadas durante uma atividade desportiva.

É possível realizá-la em casa, utilizando géis, como o com arnica, diclofenaco, salicilato metila e DMSO, disponível na Farmácia de Manipulação da Pague Menos, ou, então, contar com o apoio de um fisioterapeuta.

Repouso

Saber ouvir o corpo e descansar de acordo com o que ele “pede”, é muito importante para a regeneração muscular. Isso vale tanto para o sono como também para deixar de treinar por um ou alguns dias, caso esteja com muitas dores e/ou cansaço.

No quesito dormir, há ainda outro fator que demonstra a relevância do sono e de sua qualidade para a recuperação dos tecidos. O hormônio GH, conhecido por estar relacionado ao crescimento, tem seu pico de liberação durante à noite e é uma das substâncias que atuam na “cicatrização” dos músculos.

Atividade leve

Realizar um exercício físico com intensidade leve, como caminhar, é um modo de ativar a circulação e fazer com que a inflamação diminua gradualmente.

Outra dica é intercalar o foco dos treinos conforme a ocorrência da dor pós-treino. Se estiver com o bíceps doendo, realize atividades para as pernas no dia seguinte.

Dicas para prevenir

Seguir as dicas abaixo fará com que as dores depois de treinar leve ou pesado, fiquem cada vez mais longe. Portanto, pratique todo o conjunto para que os efeitos se mantenham sempre.

Mantenha uma boa alimentação

A alimentação é a base para um corpo fortalecido em todos os sentidos. Tanto para o sistema imunológico quanto para ter mais vigor e deixar os músculos fortes para aguentar treinos.

Cuide da hidratação

Beber muita água diariamente pode parecer uma dica óbvia, mas, é preciso reforçá-la. O líquido ajuda a sintetizar nutrientes dos alimentos, além de manter os músculos oxigenados e hidratados — algo essencial para evitar as dores.

Conte com ajuda profissional

Ter o acompanhamento de profissionais para monitorar os treinos, checar seu desempenho, verificar os resultados e também prevenir lesões e contribuir para sua recuperação é uma ótima maneira de evitar a DMIT. Para isso, pode-se contar com médicos do esporte, treinadores, instrutores e fisioterapeutas esportivos.

Eles indicarão como deve ser feito o progresso e o aumento de intensidade das atividades e os profissionais específicos de educação física podem ainda verificar se os exercícios estão sendo feitos da maneira correta.

Pratique as atividades com frequência

A prática frequente de exercícios, sempre com moderação e dentro da sua capacidade de resistência e força, evita que as dores apareçam. Os músculos funcionam por estímulos e, quanto mais eles estiverem preparados, melhor.

Quando investigar?

Como já mencionado, a dor pós-treino é normal e esperada, no entanto, é preciso se atentar a alguns aspectos que indicam a necessidade de buscar orientação médica por provável lesão. Veja os principais deles a seguir!

  • Dor súbita e aguda;
  • Sensação de latejamento;
  • Persistência do desconforto por mais de uma semana;
  • Incômodo sempre em uma mesma parte do corpo ou nas articulações;
  • Ocorrência de dor enquanto realiza o treino.

Caso esteja sentindo algum ou alguns desses sintomas, procure um médico.

A DMIT é uma das consequências do progresso da rotina de treinos e pode ser manejada e prevenida. Entender como ela funciona e sua importância para o processo de ganho de massa muscular é imprescindível para quem tem esse objetivo.

Outra aliada para isso é a vitamina A, que possui um papel fundamental no processo de construção dos tecidos. Para aprofundar seus conhecimentos a respeito desse nutriente e de uma alimentação saudável, clique no banner abaixo e confira um conteúdo supercompleto!

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Diabetes

De acordo com informações do Ministério da Saúde, cerca de 250 milhões de pessoas do mundo inteiro têm diabetes e, só no Brasil, são mais de 10 milhões convivendo com a doença. Números como esses pedem informações de qualidade sobre o assunto, e por isso montamos, neste post, um dossiê sobre o assunto. Siga na leitura para conferir e tirar suas dúvidas!

O que é diabetes

O nosso corpo é uma máquina que precisa de diversas pequenas engrenagens funcionando da maneira adequada para que não tenhamos problemas. Quando falamos de diabetes, estamos falando de uma falha do organismo em produzir ou utilizar a insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue.

Produzida no pâncreas, a insulina atua metabolizando a glicose que consumimos ao longo do dia nos alimentos. Quando ela não cumpre o seu papel e a glicose não é metabolizada, as taxas de açúcar no sangue ficam constantemente altas, o que caracteriza um estado de hiperglicemia, que pode provocar diversos outros danos à nossa saúde, afetando, além do sangue, órgãos e nervos.

Porque a doença tem a ver com os elevados níveis de açúcar do sangue, seu nome completo é Diabetes Mellitus e ela costuma ser automaticamente associada ao excesso de doces na alimentação.

É claro que, por eles conterem maior quantidade de açúcar na composição, acabam sendo considerados os vilões da doença — mas é importante ter em mente que outros diversos grupos alimentares possuem, também, suas “cotas” de glicose, que também impactam no organismo quando existe essa deficiência de metabolização.

Por conta disso, as pessoas com diabetes precisam prestar bastante atenção nas próprias rotinas alimentares e em como as refeições afetam os níveis de glicose no sangue.

Além disso, é importante saber que diabetes não é tudo igual! Existem diferentes tipos, e vamos falar sobre eles agora.

Tipos de diabetes

O diabetes mellitus pode ser dividido em dois principais tipos, além de poder aparecer em uma versão específica durante a gestação. Existem também alguns casos mais raros que não chegam a se definir em um tipo específico e, por isso, se concentram em uma categoria.

Diabetes tipo 1

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune. Segundo a endocrinologista Ana Flávia Torquato, o próprio sistema da pessoa ataca as células do pâncreas, inibindo a produção da insulina. É mais comum que se manifeste na infância e na adolescência, mas, em alguns casos, também se manifesta mais tardiamente.

“O diabetes tipo 1 também é chamado de diabetes insulino-dependente porque o portador precisa injetar insulina todos os dias”, explica a médica.

Menos comum que o tipo 2, ele representa apenas cerca de 10% dos casos diagnosticados de diabetes. Os fatores de risco para seu desenvolvimento são, principalmente, a predisposição genética e a hereditariedade e, por conta disso, não existem medidas de prevenção para essa forma da doença.

Os sintomas do diabetes tipo 1 são a vontade constante de urinar, sede excessiva, boca seca, perda de peso, formigamento nos pés e dificuldades com a cicatrização.

Diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2, por sua vez, não é uma doença autoimune e não ocasiona uma falha na produção da insulina — e sim na sua atuação. Nesse caso, ela é fabricada pelo organismo, normalmente, mas consegue trabalhar de maneira adequada e cumprir sua função.

O pâncreas, então, começa a produzí-la com cada vez mais intensidade para tentar suprir essa demanda e acaba, com o tempo, se desgastando até o momento em que também começa a falhar. A partir daí, o nível de açúcar no sangue do indivíduo passa a ficar constantemente elevado.

Ao contrário da diabetes tipo 1, a tipo 2 aparece principalmente na vida adulta e pode ser causada por diversos fatores relacionados a estilo de vida, como o sedentarismo, o excesso de peso, a má alimentação e a pressão alta. A predisposição genética, no entanto, também faz parte do cenário, podendo influenciar na aparição (ou não) da condição.

Embora as causas sejam diferentes, no entanto, os sintomas são os mesmos: boca seca, sede excessiva, vontade constante de urinar, formigamento nos pés e nas pernas e problemas de cicatrização.

Diabetes gestacional

Como o próprio nome deixa claro, o diabetes gestacional é caracterizado pelos níveis elevados de açúcar no sangue durante a gravidez, o que está relacionado às diversas alterações hormonais que ocorrem no corpo durante o período.

Ao longo da gestação, o pâncreas precisa produzir uma quantidade maior de insulina para que ela metabolize a glicose e a transporte até as células. No entanto, toda a ebulição dos outros hormônios que também acontecem nesse período acabam atrapalhando esse processo, o que pode fazer com que o pâncreas não dê conta da situação e os níveis de açúcar no sangue fiquem elevados.

A condição precisa ser observada com muito cuidado pois pode causar problemas mais sérios tanto para a saúde da gestante quanto para a saúde do feto, que também pode ter seu pâncreas sobrecarregado e acabar ganhando mais peso do que o esperado — e é por isso que é comum que mães com diabetes gestacional deem luz a bebês maiores.

Como o desenvolvimento do diabetes gestacional é mais comum no terceiro trimestre da gravidez, o ginecologista costuma pedir, nessa fase, o exame de glicemia que pode identificá-lo mesmo sem qualquer sintoma prévio. Eles existem, no entanto: boca seca, sede constante, cansaço excessivo e vontade frequente de urinar.

Entre os fatores de risco estão a predisposição genética, a idade avançada da gestante e o ganho de peso excessivo na gravidez.

Tipos raros de diabetes

Embora os principais tipos de diabetes sejam os três citados acima, existem ainda outras formas da doença consideradas mais raras e que funcionam quase como uma mistura entre os tipos 1 e 2.

  • Diabetes tipo MODY
  • Diabetes tipo LADA

Além de todos esses tipos de diabetes, é importante saber também que podem acontecer outros problemas endócrinos ou doenças no pâncreas que também afetam a produção da insulina e geram sintomas parecidos, demandando, também, condutas e tratamentos parecidos.

Quais são os riscos do diabetes?

A boa metabolização da glicose é importante para o funcionamento do organismo como um todo e, portanto, o diabetes está associado a algumas complicações, muitas delas oriundas do fato da lesão que o excesso de açúcar causa aos vasos sanguíneos.

Insuficiência renal

Os níveis elevados de açúcar no sangue sobrecarregam os rins, que precisam filtrar mais sangue do que normalmente. Com a constância desse fluxo alterado, os órgãos acabam por se desgastar e perder sua capacidade de filtragem, de forma que proteínas se percam na urina enquanto resíduos começam a se acumular no sangue.

O avançar desse problema pode fazer com que o indivíduo necessite de um transplante de rim ou de sessões regulares de hemodiálise.

O diabetes pode prejudicar o funcionamento dos rins, atrapalhando a filtragem do sangue no organismo.

Danos hepáticos

Problemas no fígado relacionados ao acúmulo de gordura também podem se complicar com o diabetes e evoluir para casos de esteato-hepatite (onde ocorre uma inflamação no órgão) e, até mesmo, para uma cirrose hepática.

Neuropatias

O cérebro é a central de comando do nosso corpo e precisa estar o tempo todo se comunicando com todos os nossos outros órgãos. Ele faz isso por meio dos nervos periféricos, que carregam toda a informação.

A diabetes pode causar danos a um ou mais desses nervos, causando as chamadas neuropatias — que podem tanto ser localizadas como afetar o corpo inteiro. Isso acontece por conta das alterações metabólicas e nos vasos sanguíneos que o excesso de glicose no sangue provoca.

As neuropatias, por sua vez, trazem sintomas como formigamento no corpo, redução da capacidade de sensações (como dores ou mudanças de temperatura), sensibilidade excessiva ao toque, fraqueza muscular, perda de equilíbrio, cansaço excessivo e redução da mobilidade.

A neuropatia diabética é uma condição que atrapalha o bom funcionamento dos nervos periféricos.

Problemas de visão

A quantidade excessiva de açúcar circulando no sangue também afeta negativamente a visão, podendo causar, em casos extremos, até mesmo a cegueira. Isso acontece porque as estruturas oculares também dependem do bom funcionamento dos vasos sanguíneos para sua irrigação — e, como já explicamos, a alta da glicose acaba lesionando esses vasinhos.

Catarata

Segundo o Ministério da Saúde, pessoas com diabetes têm 60% mais chances de desenvolver catarata, uma condição que torna opaca a lente do olho, bloqueando a luz. Essa doença costuma acontecer com os idosos, em geral, mas quem tem diabetes pode desenvolvê-la mais cedo.

O tratamento para catarata é a cirurgia da remoção dessas lentes opacas e implantação de novas.

Glaucoma

Glaucoma é o aumento da pressão ocular. Essa pressão elevada comprime os vasos sanguíneos locais que transportam sangue para irrigar a retina e o nervo óptico e, por isso, o glaucoma causa a perda gradual da visão. Pessoas com diabetes têm 40% de chances a mais de desenvolver a doença, que pode ser tratada tanto com medicamentos como cirurgicamente.

A pressão elevada no olho comprime os vasos sanguíneos do órgão e atrapalham sua irrigação.

Retinopatias

Por conta das lesões nos vasos sanguíneos, o diabetes pode causar alguns problemas na retina, sendo que os principais deles são a retinopatia não-proliferativa e a retinopatia proliferativa.

No primeiro caso, que é o mais comum, os vasos sanguíneos que ficam atrás do olho começam a inchar e formar bolsas. Na medida em que mais e mais vasos ficam bloqueados, os capilares podem perder o controle e deixar vazar fluido sanguíneo para a mácula (região central da retina).

Nesse caso, forma-se, então, um edema macular que pode embaçar a visão ou até comprometê-la integralmente. O tratamento, no entanto, permite a sua recuperação.

Já na retinopatia proliferativa, os vasos sanguíneos ficam tão obstruídos que não conseguem mais levar oxigênio à retina. Desse modo, parte dela morre e novos vasos nascem para tentar resolver o problema — só que esses novos vasos são frágeis e, muitas vezes, acabam por estourar, o que causa então uma hemorragia local e cicatrizes que podem ficar a causar descolamento de retina ou, até mesmo, glaucoma.

Problemas cardiovasculares

De acordo com o Hcor, o diabetes é um dos principais fatores de risco para problemas cardiovasculares como o acidente vascular cerebral (AVC), o infarto, a formação de aneurismas e o entupimento das artérias — que causam a redução do fluxo sanguíneo para os membros inferiores como pernas e pés e podem dar origem a úlceras, infecções ou, até mesmo, à necessidade do amputamento do membro.

Pé diabético

Uma das mais famosas complicações causadas pelo diabetes, o pé diabético se caracteriza pela falta de sensibilidade no membro e pelo aparecimento de feridas na pele, que, por conta do nível elevado de açúcar no sangue, encontram grandes dificuldades de cicatrização.

Esses problemas são causados pela má circulação nos membros inferiores, que pode, também, vir a causar úlceras locais. Por conta disso, uma pessoa com diabetes precisa estar sempre atenta à condição de saúde dos seus pés, evitando andar descalça e hidratando-os constantemente para evitar que a pele seca ocasione feridas que podem evoluir tão drasticamente.

Por causar problemas de circulação nos membros inferiores, o diabetes demanda muito cuidado com a saúde dos pés.

Problemas sexuais

Os problemas sexuais causados pelo diabetes estão relacionados diretamente com as lesões nos nervos, que podem causar disfunção erétil e problemas de ejaculação nos homens e dificuldades também para as mulheres.

Essas questões, no entanto, possuem diversas soluções — desde que não se tornem um tabu e sejam escondidas até mesmo dos médicos! Confie nos profissionais de saúde que você escolheu para te acompanhar e seja sincero, sempre.

Como prevenir o diabetes

Quando falamos sobre os tipos, explicamos que o diabetes tipo 1, por ser uma doença autoimune de origem sumariamente hereditária, não tem como ser prevenido. O diabetes tipo 2, no entanto, tem um grande fator de estilo de vida envolvido.

Por conta disso, a melhor forma de prevenir não só o diabetes mas o aparecimento de diversas outras doenças é buscar uma vida mais saudável e equilibrada.

Uma alimentação rica em frutas e legumes e sem excesso de carboidratos, gorduras e açúcares é a opção mais benéfica para o organismo. A prática regular de exercícios físicos também é essencial para melhorar tanto a saúde física quanto o bem-estar emocional.

O consumo excessivo de cigarro e bebidas alcoólicas também afetam negativamente o funcionamento do corpo, bem como o estresse, que favorece a produção de hormônios desreguladores de insulina.

A alimentação saudável e equilibrada é uma das principais formas de prevenir o diabetes tipo 2.

Como é feito o diagnóstico?

O diabetes é diagnosticado por meio de um exame de sangue chamado Glicemia de Jejum. Para esse exame, o paciente deve comparecer ao laboratório após cerca de 8 a 12h em jejum e realizar a coleta.

A taxa de glicose no sangue deve estar acima de 126 mg/dL — caso isso aconteça, o exame precisa ser repetido para confirmar o diagnóstico.

É importante saber, também, que se a glicemia estiver entre 100 mg/dL e 125 mg/dL, ela já é considerada alterada, em um caso de pré-diabetes, sendo necessário se manter sob análise para que a evolução seja acompanhada de perto.

Como tratar o diabetes?

O diabetes é uma doença que não tem cura, mas é possível lidar com ela e ter muita qualidade de vida. Os tratamentos, na verdade, atuam com maneiras de controlar os níveis de insulina e, consequentemente, de glicose.

Como controlar o diabetes tipo 1

Indivíduos diagnosticados com diabetes tipo 1 não produzem insulina e, portanto, precisam injetá-la diariamente no corpo para que a glicose seja devidamente metabolizada. Também é necessário que o paciente meça rotineiramente essa taxa por meio de um aparelho chamado glicosímetro.

Como controlar o diabetes tipo 2

Já o tratamento para pacientes com diabetes tipo 2 varia mais de acordo com cada caso e é realizado, na maioria das vezes, por meio de medicamentos via oral e da atenção ao estilo de vida. A regulação da alimentação não vale apenas para prevenir a doença: ela é essencial no seu controle, assim como a prática de exercícios físicos.

Como controlar o diabetes gestacional

O diabetes gestacional é um caso muito específico da doença que, por sua vez, demanda também um acompanhamento bastante específico, com avaliações regulares da curva glicêmica e muito cuidado com a dieta.

Nos casos em que os níveis de glicose permanecem alterados mesmo diante dos cuidados, é possível que sejam indicadas aplicações de insulina para aliviar o pâncreas. A notícia boa é que na maioria dos casos o diabetes gestacional vai embora assim que o bebê nasce.