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Reposição de testosterona: quando fazer, remédios e efeitos colaterais

A reposição de testosterona, também conhecida como reposição hormonal masculina, é indicada para tratamento da andropausa, um distúrbio hormonal natural que surge no homem a partir dos 40 anos e que é caracterizado pela baixa produção de testosterona, causando diminuição da libido, irritabilidade e ganho de peso.

Os níveis de testosterona têm tendência a diminuir a partir dos 30 anos de idade, no entanto, a reposição não precisa ser feita a partir dessa idade, especialmente porque o uso muito prolongado de testosterona sintética pode também trazer alguns efeitos negativos.

A reposição geralmente só é indicada após os 40 anos e quando existem sintomas de andropausa que estejam sendo muito intensos e trazendo desconforto. Nesse caso deve-se ir ao urologista para avaliar o caso, realizar um exame de sangue que indique a dosagem de testosterona na corrente sanguínea e, então, iniciar o tratamento de reposição, se necessário.

Quando a reposição é indicada

Os níveis de testosterona normalmente começam a diminuir a partir dos 30 anos, porém nem todo homem precisa fazer reposição hormonal e, por isso, é importante consultar o urologista para que sejam avaliados os sintomas e os níveis de testosterona, de forma a definir se será iniciado o tratamento para a andropausa ou não.

Os sintomas relacionados à diminuição da produção de testosterona são:

  • Diminuição da libido;
  • Dificuldade de ereção;
  • Perda de pêlos no corpo;
  • Aumento fácil de peso;
  • Diminuição da massa muscular;
  • Aumento da irritabilidade;
  • Insônia.

A partir dos sintomas relatados, o médico pode solicitar alguns exames de sangue com o objetivo de avaliar a saúde do homem, como por exemplo testosterona total e livre, PSA, FSH, LH e prolactina, que apesar de ser um hormônio dosado nas mulheres para verificar a capacidade de produção de leite durante a gravidez, pode indicar alguma disfunção masculina.

Os valores normais de testosterona no sangue no homem são entre 241 e 827 ng/dL, no caso da testosterona total, e, no caso da testosterona livre, 2,7 – 18 ng/dL em homens entre 41 e 60 anos, e 1,9 – 19,0 ng/dL em homens acima de 60 anos, podendo os valores variar de acordo com o laboratório. Assim, valores abaixo dos valores de referência podem indicar uma menor produção de hormônio pelos testículos, podendo ser indicado pelo médico a reposição hormonal.

Remédios para reposição hormonal masculina

A reposição hormonal masculina é feita de acordo com a orientação do urologista, que pode indicar o uso de alguns medicamentos, como:

  • Comprimidos de acetato de ciproterona, acetato de testosterona ou undecanoato de testosterona como o Durateston;
  • Gel de dihidrotestosterona;
  • Injeções de cipionato, decanoato ou enantato de testosterona, aplicadas 1 vez por mês;
  • Adesivos ou implantes de testosterona.

Uma outra forma de melhorar os sintomas de andropausa no homem é a mudança de hábitos de vida como alimentação saudável, prática de exercício físico, não fumar, não beber álcool, reduzir o consumo de sal e de alimentos gordurosos. O uso de suplementos vitamínicos, minerais e antioxidantes, como o Vitrix Nutrex, também podem ajudam a controlar a baixa taxa de testosterona no sangue do indivíduo.

Possíveis efeitos colaterais

A reposição com testosterona só deve ser feita com a orientação médica e não deve ser utilizada para ganho de massa muscular, pois pode causar sérios danos à saúde, como:

  • Agravamento de câncer na próstata;
  • Aumento do risco de doença cardiovascular;
  • Aumento da toxicidade do fígado;
  • Aparecimento ou piora da apneia do sono;
  • Acne e oleosidade da pele;
  • Reações alérgicas na pele devido aplicação do adesivo;
  • Aumento anormal da mama ou aparecimento de câncer de mama.

O tratamento com testosterona também não é indicado para os homens que possuem suspeita ou confirmação de câncer de próstata ou mama devido aos possíveis efeitos colaterais da reposição hormonal, por isso, antes de iniciar o tratamento hormonal, também devem realizar exames para detectar presença de câncer de próstata, mama ou testículo, doenças de fígado e problemas cardiovasculares.

Reposição hormonal causa câncer?

reposição hormonal masculina não provoca câncer, porém pode agravar a doença nos homens que tenham ainda o câncer pouco desenvolvido. Por isso, cerca de 3 ou 6 meses após início do tratamento, deve ser feito o exame de toque retal e dosagem do PSA para verificar alterações importantes que indiquem presença de câncer.

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Testosterona: sinais de que está baixa e como aumentar

A testosterona é o principal hormônio masculino, sendo responsável por características consideradas masculinas como crescimento da barba, engrossamento da voz ou aumento da massa muscular. Além disso, a testosterona também estimula a produção de espermatozoides, sendo diretamente relacionado com a fertilidade masculina. Embora seja considerado um hormônio masculino, a testosterona também está presente nas mulheres, mas em menor quantidade. 

Após os 50 anos é comum haver diminuição na produção de testosterona, o que caracteriza a andropausa, que é semelhante à menopausa das mulheres, mas nos homens. No entanto, a diminuição da produção de testosterona no homem não significa que ele passa a ser infértil, mas sim que a sua capacidade reprodutiva está diminuída, já que a produção de espermatozoides fica comprometida.

Sintomas de testosterona baixa

Nos homens a diminuição da produção de testosterona pode levar aos seguinte sintomas:

  • Diminuição da libido;
  • Menor desempenho sexual;
  • Depressão;
  • Diminuição da massa muscular;
  • Aumento da gordura corporal;
  • Diminuição da barba e perda de pelos no geral;
  • Irritabilidade;
  • Cansaço e indisposição.

Além da disfunção sexual, a testosterona baixa em homens também pode causar problemas como osteopenia, osteoporose e alteração da fertilidade masculina. A diminuição da produção hormonal é comum e ocorre especialmente com o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, quando o homem fuma, está acima do peso ou tem diabetes.

A testosterona também está presente nas mulheres, mas em menores concentrações. No entanto, quando os níveis de testosterona diminuem nas mulheres também pode haver o aparecimento de alguns sintomas, como:

  • Perda de massa muscular;
  • Acúmulo de gordura visceral;
  • Diminuição do desejo sexual;
  • Desinteresse generalizado, que pode ser confundido com depressão em alguns casos.

Por outro lado, quando os níveis de testosterona estão aumentados na mulher pode haver o desenvolvimento de características tipicamente masculinas, como crescimento de pelos no peito, rosto e na região interna das coxas, próximo à virilha. 

Aos surgirem sintomas que podem estar relacionados à alteração dos níveis de testosterona é importante consultar um endocrinologista, urologista, no caso dos homens, ou ginecologista, no caso das mulheres. Assim, pode-se verificar a produção desse hormônio e, se necessário, iniciar o tratamento. 

Exame que mede a testosterona

Os exames que indicam a quantidade de testosterona no corpo são pouco específicos e nem sempre são confiáveis porque seus valores alteram-se constantemente, de acordo com o horário da coleta, a etnia, idade e hábitos de vida, como alimentação saudável e prática de atividade física ou sedentarismo. Por isso, nem sempre o médico solicita o exame para avaliar sua concentração na corrente sanguínea baseando-se somente nos sintomas que a pessoa apresenta.

Normalmente são solicitadas a dosagem da testosterona livre e da testosterona total. A testosterona livre representa a concentração de testosterona que está disponível no organismo, podendo ser absorvida para que exerça sua função no organismo, e equivale a 2 a 3% da testosterona total, que corresponde a quantidade total de testosterona produzida pelo organismo e que está ligada a proteínas.

Como aumentar a Testosterona

Os suplementos de testosterona devem ser usados sob indicação médica e podem ser encontrados em forma de comprimidos, gel, creme ou adesivo transdérmico. Alguns nomes comerciais são Durateston, Somatrodol, Provacyl e Androgel.

No entanto, antes de recorrer ao uso de suplementos, é importante buscar alternativas que estimulem a produção desse hormônio, como a prática de atividade física, aumento do consumo de alimentos ricos em zinco, vitamina A e D, boa noite de sono e adequação do peso para a altura. Caso essas estratégias não aumentem a produção de testosterona, o médico deve iniciar o tratamento adequado. 

No homem

Quando a testosterona está abaixo do recomendado e o homem apresenta sinais e sintomas da diminuição da produção de testosterona, o urologista poderá receitar o uso da testosterona em forma de injeção ou gel para ser usada conforme sua prescrição.

Os efeitos da testosterona nos homem pode ser observado em 1 mês de tratamento e com isso ele deve apresentar-se mais confiante, com maior desejo sexual, maior rigidez muscular e sentindo-se mais forte. Assim, a suplementação de testosterona pode ser indicada durante a andropausa para diminuir seus efeitos, melhorando a qualidade de vida do homem. 

O uso da testosterona deve ser recomendado pelo médico, já que pode levar a problemas de saúde como gordura no fígado, infertilidade, colesterol alto, pressão alta e aterosclerose. 

Na mulher

Quando a quantidade de testosterona que a mulher tem é muito baixa, o ginecologista pode observar estes sintomas e solicitar o exame para avaliar sua concentração no sangue.

A suplementação de testosterona é indicada somente em caso de síndrome da deficiência androgênica ou quando os ovários param de funcionar devido ao câncer de ovário, por exemplo. Quando a diminuição da testosterona em mulheres é causada por outro motivo é mais indicado tentar equilibrar os níveis hormonais aumentando o estrogênio.

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Exames para avaliar tireoide

Para identificar doenças que acometem a tireoide, o médico pode solicitar diversos exames para avaliar o tamanho da glândulas, a presença de tumores e funcionamento da tireoide. Assim, o médico pode recomendar a dosagem de hormônios que estão diretamente ligados com o funcionamento da tireoide, como TSH, T4 livre e T3, bem como exames de imagem para verificar a presença de nódulos, como o ultrassom da tireoide, por exemplo.

Entretanto, também podem ser solicitados exames mais específicos como cintilografia, biópsia ou dosagem de anticorpos, que podem ser recomendados pelo endocrinologista durante a investigação de determinadas doenças, como tireoidite ou tumores na tireoide, por exemplo. 

1. Dosagem de hormônios da tireoide

A dosagem de hormônios da tireoide através de exame de sangue permite que o médico avalie o funcionamento da glândula, sendo possível verificar se a pessoa possui alterações sugestivas de hipo ou hipertireoidismo, por exemplo.

Apesar dos valores de referência poderem variar conforme a idade da pessoa, presença de gravidez e laboratório, geralmente os valores normais incluem: 

Hormônio da TireoideValor de Referência
TSH0,3 e 4,0 mU/L
T3 Total80 a 180 ng/dl
T3 Livre2,5 a 4 pg/ml
T4 Total4,5 a 12,6 mg/dl
T4 Livre0,9 a 1,8 ng/dl

Após identificar a alteração do funcionamento da tireoide, o médico irá avaliar a necessidade de solicitar outros exames que ajudam a identificar a causa destas alterações, como ultrassom ou dosagem de anticorpos, por exemplo.

2. Dosagem de anticorpos

O exame de sangue também pode ser feito para dosar anticorpos contra a tireoide, que podem ser produzidos pelo organismo em algumas doenças auto-imunes, como tireoidite de Hashimoto ou doença de Graves, por exemplo. Os principais são:

  • Anticorpo anti-peroxidase (anti-TPO): presente na grande maioria dos casos de tireoidite de Hashimoto, doença que provoca a lesão das células e perda gradual da função da tireoide;
  • Anticorpo anti-tireoglobulina (anti-Tg): está presente em muitos casos de tireoidite de Hashimoto, entretanto, também é encontrado em pessoas sem qualquer alteração da tireoide, por isso, nem sempre a sua detecção indica que se desenvolverá a doença;
  • Anticorpo anti-receptor de TSH (anti-TRAB): pode estar presente nos casos de hipertireoidismo, principalmente causados pela doença de Graves.

Os auto-anticorpos da tireoide só devem ser solicitados pelo médicos nos casos em que os hormônios tireoidianos estejam alterados, ou na suspeita de doenças da tireoide, como forma de ajudar a esclarecer a causa. 

3. Ultrassonografia da tireoide

A ultrassonografia da tireoide é feita para avaliar o tamanho da glândula e a presença de alterações como cistos, tumores, bócio ou nódulos. Embora este exame não possa dizer se uma lesão é cancerosa, é muito útil para detectar suas características e para guiar a punção de nódulos ou cistos para auxiliar no diagnóstico. Ecografia à tireoideEcografia à tireoide

4. Cintilografia da tireoide

A cintilografia da tireoide é um exame que utiliza uma pequena quantidade de iodo radioativo e uma câmara especial para obter uma imagem da tireoide, e identificar qual o nível de atividade de um nódulo. 

Ela é indicada principalmente para investigar nódulos suspeitos de câncer ou sempre que suspeita-se de hipertireoidismo provocado por um nódulo secretor de hormônios, também chamado de nódulo quente ou hiperfuncionante.

5. Biópsia da tireoide

A biópsia ou punção são feitas para identificar se o nódulo ou cisto na tireoide é benigno ou maligno. Durante o exame, o médico introduz uma agulha fina em direção ao nódulo e retira uma pequena quantidade do tecido ou líquido que forma este nódulo, para que esta amostra seja avaliada em laboratório.

A biópsia da tireoide pode doer ou causar desconforto porque este exame não é feito com anestesia e o médico pode movimentar a agulha durante o exame para conseguir retirar amostras de várias partes do nódulo ou para aspirar uma maior quantidade de líquido. O exame é rápido e dura cerca de 10 minutos e a seguir a pessoa deve permanecer com um curativo no local por algumas horas. 

6. Autoexame da tireoide

O autoexame da tireoide pode ser feito para identificar a presença de cistos ou nódulos na glândula, sendo importante para ajudar a detectar qualquer alteração de forma precoce e prevenir complicações de doenças e deve ser feito, principalmente, por mulheres com mais de 35 anos ou com histórico familiar de problemas na tireoide.

Para realizá-lo, deve-se seguir os seguintes passos:

  • Segurar um espelho e identificar o local onde se localiza a tireoide, que fica logo abaixo do pomo-de-adão, conhecido como “gogó”;
  • Inclinar um pouco o pescoço para trás, para expor melhor a região;
  • Beber um gole de água;
  • Observar a movimentação da tireoide e identificar se há qualquer saliência, assimetria.

Caso seja notada qualquer alteração da tireoide, é importante procurar o atendimento do endocrinologista ou clínico geral para que seja feita a investigação com exames que podem confirmar ou não uma alteração na tireoide.

Quando é preciso fazer exames da tireoide

Os exames da tireoide são indicados para pessoas acima dos 35 anos ou antes caso haja sintomas ou histórico familiar de alterações na tireoide, mulheres grávidas ou que desejam engravidar e para pessoas que notaram alterações durante autoexame ou exame médico da tireoide.

Além disso, os exames também são indicados após tratamento com radiação para câncer de pescoço ou cabeça e durante o tratamento com remédios, como Lítio, Amiodarona ou Citocinas, por exemplo, que podem interferir no funcionamento da tireoide.

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TGO E TGP elevados

TGO e TGP são enzimas produzidas, em sua maioria, no fígado. Quando seus valores estão desregulados, potencialmente diversas doenças podem estar em curso, portanto a avaliação médica e complementação diagnóstica são importantíssimas. 

O QUE É TGO?

O TGO é a enzima conhecida como transaminase oxalacética ou AST (aspartato aminotransferase). Ela é produzida no fígado, mas também está presente no coração, músculos, rins e cérebro.

Apenas a análise de seus níveis não é o suficiente para detectar doenças hepáticas.

O QUE É TGP?

O TGP é a enzima produzida, em sua maioria, no fígado e é conhecida como transaminase pirúvica ou ALT (alanina aminotransferase). Seus níveis desregulares possuem maior associação às condições hepáticas.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE TGO E TGP?

A principal diferença entre TGO e TGP são os locais do corpo que essas enzimas são produzidas e as condições que podem interferir na sua produção.

O QUE SIGNIFICA TER O TGO E TGP ALTERADOS?

Quando os níveis dessas enzimas estão elevados, pode indicar lesões de células do fígado causadas por infecções, medicamentos, tumores, traumas, intoxicação e entre outros.

Como dito anteriormente, a elevação nos níveis de TGP é mais específica para doenças hepáticas. Já a elevação de TGO pode estar relacionada a complicações nos músculos, rins, cérebro e coração. 

VALORES DE REFERÊNCIA

O TGO e TGP são medidos na parte líquida do sangue, o soro. Dependendo da metodologia utilizada para realizar o preventivo, os valores de referência são:

  • TGO: entre 5 e 40 unidades por litro de soro.
  • TGP: entre 7 e 56 unidades por litro de soro. 

O QUE CAUSA A ALTERAÇÃO NO TGO E TGP?

Os principais fatores que causam alterações nos níveis de TGO e TGP são: hepatites agudas A ou B; hepatite C; medicamentos; obesidade; diabete e gordura no fígado (esteatose).

COMO É FEITO O EXAME DE TGO E TGP?

Para o exame, é realizada uma coleta do soro sanguíneo para análise laboratorial.

QUAIS DOENÇAS O EXAME PODE DETECTAR?

As principais doenças que estão atreladas ao nível irregular de enzimas são: 

  • Alcoolismo;
  • Câncer de fígado;
  • Gordura no fígado (esteatose);
  • Hepatites;
  • Intoxicação hepática;
  • Mononucleose infecciosa;
  • Lesão muscular;
  • Infarto;
  • Lesão no pâncreas;
  • Queimaduras extensas.

COMO TRATAR TGO E TGP ELEVADO?

O tratamento é definido de acordo com cada caso. É importante que o médico avalie a condição na qual o paciente se encontra e proponha meios capazes de diminuir os níveis dessas enzimas no sangue.

Porém, causas crônicas, como a hepatite C e a esteatose, dificilmente atingem níveis normais de TGO e TGP. 

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Exame de PSA

PSA é o exame utilizado como check-up principalmente para diagnosticar o câncer de próstata em homens, antes mesmo que eles tenham sintomas. Também é feito em homens que apresentam sintomas que podem ser causados pelo câncer.

O QUE É O PSA (ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO)? 

PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma glicoproteína produzida primariamente pelas células epiteliais da próstata, secretada no líquido seminal, onde permanece em concentrações elevadas, e em menores concentrações no soro de homens normais. Isso quer dizer que é normal que todos os homens tenham PSA no sangue desde que em níveis baixos.

PARA QUE SERVE O EXAME DE PSA?

Como o PSA também é produzido pelas células neoplásicas da próstata, ele é utilizado como um marcador de câncer de próstata, juntamente com o exame digital retal (toque prostático) para a detecção precoce do câncer de próstata. Além disso, o exame é necessário no acompanhamento de pacientes diagnosticados e tratados de neoplasias de próstata para a detecção precoce da recorrência da doença.

Além do câncer, o PSA pode estar elevado em doenças não neoplásicas, como na hiperplasia prostática benigna e na prostatite, sendo importante outros procedimentos diagnósticos, como o ultrassom e a biópsia prostática para a definição do diagnóstico.

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE O PSA TOTAL E O PSA LIVRE?

O PSA encontra-se no soro em duas formas: o PSA não ligado ou livre e o PSA ligado a outras proteínas. A soma das frações do PSA livre e do PSA ligado a proteínas é chamada de PSA total. Dependendo dos valores do PSA total, a dosagem do PSA livre e a relação do PSA livre/PSA total podem ser utilizadas para aumentar a especificidade do PSA e melhorar a detecção do câncer de próstata.

COMO O EXAME DE PSA É FEITO?

O PSA total e o PSA livre são dosados no soro através da coleta de amostra de sangue venoso, sendo necessária a atenção aos cuidados no preparo do paciente antes da coleta do sangue:

PREPARO

  1. Não ter relações sexuais ou ejaculação nas 48 horas (02 dias) antes da coleta; 
  2. Não realizar exercícios em bicicleta, andar de motocicleta, ou equitação (andar a cavalo) nas 48 horas (02 dias) antes da coleta; 
  3. Após o uso de supositórios, sondagem uretral ou toque retal, aguardar 4 dias para a coleta de amostra;
  4. Após cistoscopia, aguardar 5 dias para a coleta de amostra; 
  5. Após ultrassom transretal, aguardar 7 dias para a coleta de amostra;
  6. Após colonoscopia ou retossigmoidoscopia, aguardar 15 dias para a coleta de amostra;
  7. Após a realização de estudo urodinâmico, aguardar 21 dias para a coleta de amostra; 
  8. Após biópsia de próstata, aguardar 30 dias para a coleta de amostra; 
  9. Não é necessário jejum para a coleta de amostra;
  10. Nos casos de prostatectomia total (retirada total da próstata), não é necessário preparo.

DURAÇÃO 

A coleta é feita através da punção de uma veia periférica e demora de 5 a 10 minutos para ser concluída.

TIPO DE COLETA 

Amostra de sangue venoso.

PERIODICIDADE

A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens a partir de 50 anos procurem um profissional especializado para avaliação individualizada do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos. 

A periodicidade do exame de PSA vai depender dos valores encontrados e deverá ser indicado pelo seu médico.

COMO É O RESULTADO DO EXAME?

Após a análise laboratorial da amostra coletada, é emitido um laudo com os valores do exame, que é medido em unidades de nanogramas por mililitro (ng/ml).

QUAL O VALOR NORMAL DO PSA?

Os valores de PSA total até 4,0 ng/mL são considerados normais.

Pacientes com níveis maiores que 10 ng/mL têm um risco elevado de câncer de próstata, tornando-se candidatos à biópsia retal diagnóstica. Valores de PSA total entre 4 ng/mL e 10 ng/mL são de difícil avaliação, podendo ser encontrados em doenças benignas, como a hipertrofia prostática, sendo nestes casos recomendada a dosagem do PSA total e livre ou outros exames complementares conforme orientação do médico prescritor.

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Como Guardar Remédios

Os remédios são itens muito presentes no cotidiano da maioria das pessoas. A engenharia molecular conseguiu extrair das plantas e dos minerais os componentes que têm a capacidade de interagir bioquimicamente com o organismo e atuar de modo a aliviar sintomas de doenças e, em alguns casos, até curar. Porém, esses produtos devem ser administrados com segurança.

Um dos lugares da casa aparentemente mais seguros com relação à contaminação por germes e bactérias é a famosa caixinha ou armário de remédios. No entanto, a limpeza e a organização desse espaço são importantes, pois medicamentos velhos e fora do prazo de validade podem ser prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

A limpeza da caixinha de remédios deve ser feita com certa frequência para que não haja problemas futuros. que explica como limpar e organizar sua caixa ou armário de remédios.

Afaste seu armário do banheiro

Se você guarda seus medicamentos no banheiro, é melhor movê-los de lugar. O banheiro costuma ser um lugar quente, abafado e úmido – todas condições ruins para a medicação. A pior delas é a umidade, que faz com que os remédios percam a sua potência antes da data de validade. Alguns tipos de medicamentos são mais suscetíveis ao calor e à umidade, entre eles, medicamentos da tireoide, pílulas anticoncepcionais, insulinamedicamentos anticonvulsivos e anticoagulantes. Os lugares ideais para guardar remédios são gavetas de mesa ou armários da sala de jantar – locais secos e frescos. E deixe os remédios fora do alcance das crianças e dos animais.

Verifique as datas de validade

Sempre leia todas as datas de validade de seus medicamentos e até de suplementos à base de ervas, colírios e itens que estiverem sem receita. Se vencidos, eles também podem ser prejudiciais à saúde, como explicado na matéria “Medicamento vencido: tomar ou não?“.

Remova os medicamentos antigos

Remova tudo que estiver fora da data de validade e sem prescrição. Também separe para descarte os analgésicos e antibióticos que não estão sendo usados. E quando você for eliminar os antibióticos, é importante acabar com todos eles sem sobras. Mas lembre-se que o descarte incorreto de medicamentos representa um grave risco ao meio ambiente e à saúde pública (saiba mais na matéria “Quais os riscos do descarte incorreto de medicamentos? Como evitar?“). Para facilitar, muitos medicamentos indicam métodos de descarte em seu rótulo, o adequado é encaminhar os resíduos de medicamentos para postos específicos de coleta, veja abaixo o ponto mais próximo de você.

Confira o que há de sobra e os recipientes

Verifique todos os medicamentos remanescentes em seu armário ou caixa e certifique-se de que cada recipiente é à prova de crianças, mesmo você achando que está fora do alcance delas. Segurança extra não custa nada.

Organize o armário

Mova os medicamentos que você usa com mais frequência para frente do armário ou caixa para ajudar sua memória. E mova para trás qualquer outro remédio cujo uso é menos frequente, colocando-o em uma prateleira mais difícil de alcançar. É recomendável verificar com certa periodicidade se os medicamentos que estão nas últimas fileiras já estão vencidos.

Trave o armário (opcional)

Se você possui crianças pequenas em casa ou apenas quer que o seu armário ou caixa de medicamentos seja privado por qualquer motivo, procure travá-lo com um cadeado.