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Terapia de reposição hormonal

A terapia de reposição hormonal, também conhecida como TRH ou terapia de substituição hormonal, é um tratamento normalmente indicado em casos de menopausa, uma vez que ao repor os níveis dos hormônios que estão circulando em menor concentração no corpo.

Dessa forma, através da terapia de reposição hormonal é possível promover o alívio dos sintomas desse período, como ondas de calor, cansaço excessivo, secura vaginal ou queda de cabelos, por exemplo, além de ser útil na prevenção da osteoporose e promover a melhora dos níveis de colesterol.

A reposição hormonal deve ser recomendada pelo ginecologista de acordo com a idade da mulher, sinais e sintomas apresentados e sua intensidade e concentração de estrógeno, progesterona e hormônios androgênicos circulantes, podendo ser indicada a reposição hormonal na forma de comprimidos ou adesivo. A duração do tratamento pode variar de mulher para mulher, no entanto normalmente dura entre 2 a 5 anos.

Para que serve

A terapia de reposição hormonal tem como objetivo repor os níveis dos hormônios femininos, principalmente a concentração de estrogênios e progesterona, sendo normalmente indicada a sua realização na menopausa, já que alivia os sintomas comuns de acontecer nesse período e previne alterações que podem acontecer como consequência da desregulação hormonal.

Assim, a reposição hormonal pode servir para:

  • Prevenir a perda óssea e a ocorrência da osteoporose;
  • Melhorar o perfil lipídico, ou seja, os níveis do colesterol LDL, HDL e triglicerídeos circulantes;
  • Aliviar os sinais e sintomas da menopausa, como ondas de calor, secura vaginal, quedas de cabelo, cansaço excessivo, diminuição da libido e alterações do humor;
  • Aumentar a lubrificação vaginal;
  • Melhorar o fluxo de sangue.

Antes de iniciar a reposição hormonal, é fundamental que a mulher realize os exames indicados pelo ginecologista para que se saiba a concentração dos hormônios circulantes, assim como exames que avaliem a saúde dos ossos, das mamas e do aparelho reprodutor

Como é feita

A terapia de reposição hormonal é indicada principalmente para mulheres que possuem sintomas moderados a graves relacionados com a menopausa, podendo ser feita a partir do uso de medicamentos por via oral, por via percutânea, na forma de adesivos ou através de cremes vaginais, de acordo com a orientação do ginecologista.

Existem dois tipos principais de terapias que podem ser indicadas pelo obstetra para fazer a reposição dos hormônios:

  • Terapia com estrogênio e progesterona: neste caso são usados medicamentos contendo progesterona natural ou uma forma sintética de progesterona combinada com um estrogênio. Esta terapia é especialmente indicada para mulheres com útero;
  • Terapia com estrogênios: nesta terapia são usados medicamentos contendo apenas estrogênios como estradiol, estrona ou mestranol, por exemplo, sendo especialmente indicada para mulheres que tenham removido o útero devido a alguma alteração.

O tempo de total de tratamento não deve exceder 5 anos, uma vez que o tratamento prolongado pode favorecer o aumento do risco de desenvolver doenças, como câncer de mama e doenças cardiovasculares, por exemplo. Assim, é importante que durante o tratamento a mulher consulte regularmente o médico para avaliar os resultados do tratamento e, assim, ser possível determinar a suspensão, continuação ou alteração da dose utilizada.

Reposição hormonal natural

Algumas plantas medicinais possuem propriedades capazes de promover o alívio dos sintomas da menopausa, uma vez que contém fitoestrogênios, que são substâncias naturais semelhantes ao estrogênio, promovendo o equilíbrio hormonal. Assim, pode ser interessante o consumo de da erva-de-São-Cristóvão, o agnocasto, a amora negra e a salva, por exemplo.

Apesar das plantas medicinais serem úteis no alívio dos sintomas da menopausa, não devem substituir o tratamento de reposição hormonal recomendado pelo médico.

Quando não é recomendada

Em alguns casos, os benefícios do tratamento de reposição hormonal não compensam os riscos e, por isso, o tratamento não deve ser realizado. Assim, este tratamento é contraindicado nas seguintes situações:

  • Doença hepática e biliar;
  • Câncer de mama;
  • Câncer de endométrio;
  • Porfiria;
  • Sangramento genital anormal de causa desconhecida;
  • Doença trombótica ou tromboembólica venosa;
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Doença coronariana;
  • Alterações na coagulação sanguínea.

Mulheres que tenham sido diagnosticadas com estas doenças não podem realizar a terapia de reposição hormonal, pelo risco de aumento da gravidade destas doenças. Porém, na maior parte dos casos, podem recorrer à terapia de reposição hormonal natural para aliviar alguns incômodos da menopausa, desde que devidamente orientado pelo médico.

A terapia de reposição hormonal engorda?

A reposição hormonal não engorda pois são utilizados hormônios sintéticos ou naturais, semelhantes aos que o corpo da mulher produz.

Contudo, durante devido ao envelhecimento natural do corpo, com o avançar da idade é normal existir uma maior tendência para engordar, assim como pode também existir um aumento da gordura na região abdominal.

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Termogênico

O que é um termogênico?

A palavra termogênese pode ser definida como uma produção de calor dentro do corpo. Essa geração de calor é um processo natural. No entanto, alguns alimentos contêm substâncias que podem ativar ou potencializar esse mecanismo, levando ao aumento do gasto energético. 

Exemplos disso são o chá verde, o gengibre, o guaraná e a pimenta (entre outros), que podem estar presentes em suplementos conhecidos como termogênicos.

Para que serve o termogênico?

O mecanismo de funcionamento dos termogênicos é o aumento da queima de calorias gerado pela aceleração do metabolismo.

No entanto, um produto termogênico pode reunir ingredientes com outros mecanismos de ação para favorecer o emagrecimento, como o aumento da saciedade, o controle do estresse oxidativo e a eliminação do excesso de líquidos, por exemplo.

Afinal, termogênico emagrece?

Nos consultórios dos nutricionistas, a dieta é a base para quem deseja perder peso, mas muitas vezes ela pode ser associada à suplementação, a fim de acelerar e otimizar os resultados. Nesse sentido, um grande aliado pode ser o termogênico.

Quando formulado de forma inteligente e com bons ingredientes, os suplementos termogênicos podem influenciar de maneira positiva a taxa metabólica basal e favorecer a perda de peso de forma segura.

Isso acontece porque os suplementos com ação termogênica atuam no aumento da atividade do Sistema Nervoso Simpático (SNS), elevando os níveis de noradrenalina. O resultado é o aumento do gasto calórico e da oxidação de gorduras.

Qual o benefício do termogênico?

O maior benefício do uso de termogênicos está relacionado ao controle e à manutenção do peso, devido aos seus efeitos no metabolismo e na redução da gordura corporal. No entanto, o suplemento não deve ser encarado como um substituto de uma alimentação saudável e da prática de exercícios físicos, mas sim como um aliado na busca por esses objetivos.

Além disso, outros benefícios podem ser observados em suplementos que trazem combinações de ingredientes com ação termogênica (como guaraná, chá verde e especiarias):

  • melhora da sensibilidade à insulina;
  • aumento na função mitocondrial e na capacidade de produzir energia celular;
  • mais energia e vitalidade para a realização de treinos.

Como o termogênico pode ser utilizado?

Os termogênicos são indicados para pessoas que:

  • estão em dieta para redução de peso;
  • buscam aumentar o seu metabolismo basal;
  • desejam mais disposição e energia.

Ainda, ao ser ingerido logo após períodos de jejum, quando o organismo está ávido por nutrientes, otimiza-se o aproveitamento dos ingredientes ricos em propriedades funcionais, trazendo ainda mais benefícios.

Praticantes de atividades físicas, por exemplo, costumam ingerir termogênicos antes de iniciar a atividade, em conjunto com fontes de carboidratos. Assim, seus mecanismos são ativados e se somam aos benefícios do exercício físico na ativação metabólica.

Termogênico natural existe?

Além dos suplementos, alguns alimentos possuem efeito termogênico. Eles auxiliam não apenas na perda de peso de forma saudável, como trazem diversos outros benefícios para o organismo. Confira cada um deles.

Chá verde

Muito popular na China e no Japão, é feito a partir da infusão da planta Camellia sinensis. Suas propriedades são provenientes de uma rica combinação de mecanismos associados à cafeína e às catequinas, que atuam no metabolismo energético.

Possui ação diurética e também é rico em substâncias antioxidantes, que evitam a ação destrutiva dos radicais livres.

Pimenta-preta

Especiaria digestiva e fonte natural de piperina, apresenta compostos bioativos que atuam no aumento do metabolismo energético.

Pimenta-vermelha

Fonte natural de capsinoides, substâncias conhecidas por aumentar a termogênese induzida por alimentos. Seu efeito se estende desde o aumento do metabolismo basal e se complementa com a ação sobre o metabolismo lipídico.

Guaraná

Fruto originário da Amazônia, é encontrado no Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela. Tem casca vermelha e, quando maduro, a polpa branca e suas sementes, que ficam visíveis, assemelham-se com olhos. É conhecido como estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC) devido a seus componentes, especialmente a cafeína.

Além disso, outros efeitos têm sido atribuídos ao guaraná, como melhora do estado de alerta, memória, humor e desempenho em exercícios físicos, bem como efeitos termogênicos e controle de peso.

Gengibre

Especiaria rica em fitonutrientes, como os gingeróis, atua como antioxidante e no metabolismo energético. Sua ação estimula a atividade das catecolaminas, que atuam na lipólise.

Ingredientes que complementam a ação termogênica

Nutrientes que aumentam a diurese, como por exemplo o hibisco, ajudam a eliminar líquido retido em excesso pelo organismo e, junto com ele, diversas toxinas produzidas pelo corpo. 

Já as fibras, especialmente as prebióticas, atuam no controle da permeabilidade intestinal, além de manter a sensação de saciedade. Antioxidantes naturais, provenientes de frutas e alguns tipos de chás, por exemplo, também reforçam nossos mecanismos de defesa contra os radicais livres.

A sensação de bem-estar é outro ponto importante a ser considerado durante o processo de emagrecimento. O açafrão, por exemplo, contém substâncias que ajudam a diminuir a ansiedade e, consequentemente, a compulsão alimentar. Seus compostos bioativos atuam no aumento da produção ou da quantidade disponível de dopamina e serotonina – neurotransmissores responsáveis pela sensação de felicidade, motivação e prazer.

Qual é o melhor termogênico?

O melhor termogênico é aquele que está alinhado ao seu objetivo e que atende às suas necessidades. Como todo o alimento ou suplemento, o consumo de termogênicos em excesso pode trazer prejuízos à saúde. Por isso, sua indicação deve ser feita por um médico ou nutricionista.

Dúvidas comuns sobre termogênicos

É comum que algumas pessoas tenham dúvidas sobre o uso de termogênicos, efeitos colaterais, ingredientes ou mesmo como combiná-lo com outros suplementos. Confira as respostas para as principais delas.

Termogênico tem cafeína?

Grande parte. Praticamente todos os termogênicos têm cafeína, podendo ser sintética ou natural, extraída de fontes como guaraná, chá verde, entre outras.

É possível combinar termogênicos com outros suplementos?

Sim. Existem combos de suplementos para potencializar resultados ou atingir objetivos definidos para cada pessoa. Os termogênicos costumam ser bons aliados das proteínas em dietas de emagrecimento.

Vale ressaltar, no entanto, que é necessário o acompanhamento de um profissional, médico ou nutricionista, para recomendar as dosagens ideais e melhores horários para o uso de cada um deles. Afinal, o consumo exagerado pode causar problemas de saúde.

Termogênico pode causar efeitos colaterais?

Algumas pessoas podem ser sensíveis a determinados ingredientes presentes no suplemento. Como boa parte deles possui cafeína, por exemplo, dependendo da sensibilidade, efeitos como taquicardia, desconfortos gástricos, pressão alta, dificuldade para dormir ou tremores podem surgir durante o uso.

Todas as pessoas podem usar termogênicos?

Dependendo dos ingredientes presentes na fórmula, não é recomendado o uso de termogênicos por pessoas com gastrite ou úlcera, que sofrem de pressão alta ou insônia. 

Produtos termogênicos também não são indicados para gestantes e lactantes.

Importante destacar que um médico ou nutricionista deve ser consultado para avaliar e recomendar o melhor termogênico em cada situação ou fase da vida.

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Roacutan

Roacutan® é indicado para o tratamento de formas graves de acne (nódulo-cística e conglobata ou acne com risco de cicatrizes permanentes) e quadros de acne resistentes a tratamentos anteriores (antibióticos sistêmicos e medicamentos de uso tópico).

Como o Roacutan funciona?

Roacutan® contém em sua fórmula uma substância derivada da vitamina A – a isotretinoína. A melhora clínica da acne grave está associada à diminuição da atividade e à redução do tamanho das glândulas produtoras de sebo.

O tempo médio de início de ação farmacológica com resultado clínico é variável, mas estimado entre 8 e 16 semanas.

Quais as contraindicações do Roacutan?

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Atenção – risco para mulheres grávidas. Causa graves defeitos na face, nas orelhas, no coração e no sistema nervoso do feto.

Este medicamento é contraindicado a pacientes no período de lactação.​​​​​​​

Roacutan® é contraindicado a pacientes com alergia conhecida à isotretinoína ou a qualquer substância contida na cápsula.

Roacutan® contém óleos de soja, portanto, está contraindicado a pacientes alérgicos à soja.

Roacutan® não deve ser administrado a pacientes alérgicos a parabenos (usados como conservantes de cápsula gelatinosa).

Também está contraindicado a pacientes com aumento excessivo de vitamina A no organismo antes do início do tratamento, a pacientes que usam tetraciclinas e derivados e a pacientes com valores lipídicos sanguíneos excessivamente elevados.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência hepática.

Como usar o Roacutan?

As cápsulas de Roacutan® devem ser administradas por via oral, durante as refeições, uma ou duas vezes ao dia.

Este medicamento não deve ser aberto, cortado ou mastigado.

Roacutan® somente deve ser prescrito por médicos que tenham experiência no uso de retinoides sistêmicos e entendam o risco de teratogenicidade associado ao tratamento com isotretinoína.

Pacientes do sexo masculino e feminino são aconselhados a obter mais informações sobre risco de teratogenicidade de Roacutan® presentes no material informativo disponível no site www.roche.com.br.

A resposta terapêutica a Roacutan® e seus efeitos adversos são dose-dependentes, variando de acordo com o paciente. Há necessidade de ajuste individual da dose durante o tratamento.

O tratamento com Roacutan® deve ser iniciado com 0,5 mg/kg diário. Para a maioria dos pacientes, a dose varia de 0,5 – 1,0 mg/kg/dia. Pacientes com doença muito grave ou com acne no tronco podem necessitar de doses diárias maiores, até 2,0 mg/kg.

A dose acumulada (soma de todas as cápsulas ingeridas ao longo do tratamento) de 120 – 150 mg/kg por tratamento tem sido documentada para aumentar as taxas de melhora da acne e prevenir o reaparecimento da acne. A duração do tratamento varia em função da dose diária. Diminuição completa dos sintomas ou resolução da acne ocorre geralmente entre 16 – 24 semanas de tratamento.

Em pacientes que apresentam intolerância grave à dose recomendada, o tratamento pode ser mantido com doses menores e, consequentemente, durante um período maior de tratamento.

Na maioria dos pacientes, a resolução completa da acne é obtida com um único curso de tratamento. No caso de recorrência evidente, um novo curso de tratamento com Roacutan® deve ser prescrito, com a mesma dose diária e dose acumulada. Como ainda pode ser observada melhora da acne até oito semanas após o término do tratamento, o novo tratamento não deve ser reiniciado antes desse período.

Em pacientes com insuficiência renal grave, o tratamento com Roacutan® deve ser iniciado com dose menor e ajustado individualmente de acordo com a tolerabilidade.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Roacutan?

No caso de omissão ou esquecimento de dose por um dia, deve-se ingerir a dose prescrita normalmente no dia seguinte, não devendo ser dobrada a dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Roacutan?

Roacutan® é teratogênico, isto é, pode ocasionar graves defeitos físicos ao feto (envolvendo em particular o sistema nervoso central, o coração e os grandes vasos sanguíneos), quando ocorrer gravidez durante o seu uso ou mesmo até um mês após a interrupção do tratamento, independentemente da quantidade de medicação ou tempo de tratamento. Por esse motivo, Roacutan® não deve ser tomado por mulheres grávidas ou que possam engravidar. Há também risco elevado de aborto espontâneo.

Roacutan® é contraindicado a mulheres com potencial de engravidar, a menos que elas satisfaçam todas as condições a seguir:

  • Ter acne grave resistente às terapêuticas convencionais;
  • Ser confiável na compreensão e cumprimento das instruções;
  • Ser informada pelo médico sobre o perigo de engravidar durante e até 1 mês após o término do tratamento com Roacutan®;
  • Ser advertida sobre a possibilidade de falha do método anticoncepcional;
  • Confirmar que compreendeu as precauções;
  • Ser capaz de usar medidas contraceptivas eficazes mandatórias;
  • Usar contracepção eficaz sem interrupção durante 1 mês antes do início do tratamento com Roacutan®, durante o tratamento e até 1 mês após a descontinuação do tratamento;
  • Ter teste de gravidez negativo, supervisionado pelo médico, no mínimo 11 dias antes de iniciar o tratamento. Recomenda-se fortemente a repetição mensal do teste de gravidez;
  • Iniciar a terapêutica com Roacutan® somente no segundo ou terceiro dia do próximo ciclo menstrual normal;
  • No caso de repetição do tratamento, você deverá também utilizar as mesmas medidas anticoncepcionais eficazes e de modo contínuo 1 mês antes, durante e até 1 mês após o tratamento com Roacutan®, e os mesmos testes confiáveis de gravidez devem ser realizados;
  • Ter entendido as precauções e confirmado seu entendimento e sua vontade de se submeter a medidas contraceptivas confiáveis, como foi explicado.

Mesmo pacientes do sexo feminino que normalmente não utilizam métodos anticoncepcionais, por causa do histórico de infertilidade (exceto no caso de retirada do útero), ou que dizem não apresentar atividade sexual devem usar medidas contraceptivas eficazes enquanto receberem isotretinoína, seguindo as instruções citadas anteriormente.

Caso ocorra gravidez durante o tratamento com Roacutan® ou durante o mês seguinte após sua interrupção, o seu médico deverá ser imediatamente informado.

Roacutan® pode passar para o leite materno, e, por esse motivo, se você estiver amamentando informe seu médico e não tome este medicamento.

Distúrbios do fígado e vesícula biliar

A função do fígado ou enzimas deve ser examinada antes e 1 mês após o início do tratamento e, subsequentemente, a cada três meses ou mais frequentemente, se houver indicação médica. Quando os níveis das enzimas se alteram significativamente, pode ser necessária redução da dose ou interrupção do tratamento.

Metabolismo lipídico

Os lípides no sangue (em jejum) também devem ser examinados antes, um mês após e, subsequentemente, a cada três meses ou mais frequentemente, se houver indicação clínica. Os lípides no sangue geralmente retornam ao normal ao se reduzir a dose ou descontinuar o tratamento. As alterações nos lípides no sangue podem responder a medidas dietéticas.

Recomenda-se o controle de elevações clinicamente significativas de triglicérides no sangue, pois níveis maiores que 800 mg/dL estão relacionados, às vezes, com pancreatite aguda, potencialmente fatal. Portanto, Roacutan® deve ser descontinuado caso ocorra aumento dos triglicérides no sangue incontrolável ou sintomas sugestivos de pancreatite.

Distúrbios psiquiátricos

Depressão, sintomas psicóticos (problemas de percepção, julgamento, raciocínio e de comportamento), raras tentativas de suicídio e suicídio foram relatados nos pacientes tratados com Roacutan®. Embora uma relação causal não tenha sido estabelecida, cuidados especiais precisam ser tomados, se você tiver histórico de depressão, e deve ser supervisionado quanto à ocorrência de sinais de depressão e encaminhado para tratamento apropriado, se necessário. A interrupção de Roacutan® pode não resultar em alívio dos sintomas, e a avaliação psicológica ou psiquiátrica pode ser necessária.

Distúrbios do musculoesquelético e tecido conectivo

Alterações ósseas, incluindo fechamento precoce de epífises (parte dos ossos longos relacionada ao crescimento), hiperostose (aumento de volume no osso) e calcificações de tendões e ligamentos têm ocorrido após vários anos de administração de altas doses para tratamento de desordens da queratinização. A dose diária é cumulativa, e a duração do tratamento desses pacientes geralmente excede àquela recomendada para o tratamento da acne. Dessa forma, uma avaliação cuidadosa do risco / benefício deve ser realizada para cada paciente.

Dores musculares e nas articulações podem ocorrer e podem estar associadas com redução da tolerância ao exercício intenso. Aumentos isolados de creatinofosfoquinase (CPK) sérica têm sido relatados em pacientes tratados com Roacutan®, particularmente aqueles sob atividade física intensa.

Distúrbios do sangue

Diminuição da contagem de células vermelhas, diminuição da contagem de células brancas [incluindo neutropenia grave (diminuição do número de neutrófilos no sangue) e raros relatos de agranulocitose (redução de glóbulos brancos)]. Roacutan® deverá ser interrompido se ocorrer redução clinicamente significativa na contagem de células brancas.

Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo

Pioras agudas do quadro de acne são ocasionalmente vistas no período inicial do tratamento (usualmente de 7 – 10 dias) e, geralmente, não necessitam de ajuste de dose.

Evite exposições à luz solar e aos raios ultravioleta. Quando necessário, utilize fatores de proteção elevados com FPS superior a 15.

Você deve evitar o uso associado de agentes descamativos ou esfoliantes na pele, por causa do risco de irritação da pele.

Dermabrasão agressiva e tratamentos cutâneos com laser devem ser evitados, quando em uso de isotretinoína e até cinco ou seis meses após o tratamento, por causa do risco de cicatrização alterada (cicatriz espessada) em áreas atípicas e de, mais raramente, alterações da cor da sua pele nas áreas tratadas.

Evite fazer depilação mecânica (com cera) durante e pelo menos por um período de seis meses após o tratamento, por causa da possibilidade de esfolar a pele, com formação de cicatriz ou dermatite.

Utilize emolientes / hidratantes labiais no início e durante o tratamento, para evitar o ressecamento labial.

Reações graves na pele (por exemplo, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica) associadas ao uso de Roacutan® têm sido reportadas pós-comercialização. Esses eventos podem ser graves e resultar em morte, eventos com risco de vida, hospitalização ou incapacidade. Você deve ser cuidadosamente monitorado para reações graves na pele, e Roacutan® deve ser descontinuado se necessário.

Distúrbios visuais

Problemas visuais devem ser cuidadosamente monitorados. Ressecamento ocular, blefarite (inflamação na borda da pálpebra), conjuntivite, opacidades nas córneas, diminuição da visão noturna e ceratite geralmente são resolvidos após descontinuação do tratamento. O ressecamento ocular pode ser minimizado com o uso de lubrificantes oculares e lágrimas artificiais. Por causa da possibilidade de ocorrer ceratite, pacientes com ressecamento ocular devem ser monitorados. Se você tiver dificuldades visuais, procure seu médico para avaliação oftalmológica, e ele poderá considerar a suspensão de Roacutan®. Pode ocorrer intolerância a lentes de contato, e, por isso, você precise usar óculos durante o tratamento.

Hipertensão intracraniana benigna

Casos raros de hipertensão intracraniana benigna (“pseudotumor cerebral”) têm sido relatados, alguns com uso concomitante de tetraciclinas. Sinais e sintomas de hipertensão intracraniana benigna incluem dor de cabeça, náuseas, vômitos, distúrbios visuais e edema de papila. Se você apresentar sinais e sintomas da hipertensão intracraniana benigna, procure seu médico, pois o uso de Roacutan® deve ser interrompido imediatamente. Portanto, tratamento concomitante com tetraciclinas deve ser evitado.

Distúrbio gastrintestinal

Roacutan® tem sido associado com doença inflamatória intestinal (incluindo inflamação intestinal regional e doença de Crohn) em pacientes sem história prévia de desordens intestinais. Se você apresentar diarreia grave (hemorrágica), procure seu médico, pois o uso de Roacutan® deve ser descontinuado imediatamente.

Reações alérgicas

Reações anafiláticas (alergia sistêmica) têm sido raramente relatadas e apenas após exposição prévia a retinoides. Reações alérgicas cutâneas são relatadas raramente. Casos graves de vasculite (inflamação dos vasos) alérgica, geralmente com púrpura (hematomas e equimoses) das extremidades e envolvimento de outros órgãos que não a pele, têm sido relatados. Em casos de reações alérgicas graves, procure seu médico, pois será necessária a interrupção do tratamento e monitoração cuidadosa.

Precauções para grupos de pacientes especiais

Se você apresenta diabetes, obesidade, alcoolismo ou distúrbios do metabolismo lipídico e está sob tratamento com Roacutan®, pode ser necessário realizar exames dos valores lipídicos e glicemia mais frequentemente.

Se você é portador ou tem suspeita de diabetes, recomenda-se a verificação frequente dos níveis da glicose sanguínea. Altos níveis sanguíneos de glicose em jejum e novos casos de diabetes foram diagnosticados durante a terapêutica com Roacutan®.

Homens e mulheres com potencial reprodutivo

Fertilidade

A isotretinoína, em doses terapêuticas, não afeta o número, a motilidade e a morfologia dos espermatozoides e não compromete a formação e o desenvolvimento do embrião, por parte dos homens que tomam a isotretinoína.

Teste de gravidez

Mulheres com potencial reprodutivo devem realizar teste de gravidez antes do tratamento, durante o tratamento e cinco semanas após o término do tratamento com Roacutan®.

Contracepção

Roacutan®, por ser teratogênico, mulheres com potencial reprodutivo devem cumprir com as informações presentes no material informativo disponível na página de Medicamentos Roche no site www.roche.com.br.

Mulheres com potencial reprodutivo devem utilizar pelo menos um método contraceptivo altamente eficaz (i.e. método independente do utilizador), ou dois métodos contraceptivos complementares dependentes do utilizador. Contracepção deve ser utilizada por pelo menos 1 mês antes do início do tratamento com Roacutan®, durante o tratamento e 1 mês após a descontinuação do tratamento, mesmo em pacientes com amenorreia (ausência de menstruação).

Pacientes pediátricos

O uso de Roacutan® em pacientes com idade inferior a 12 anos não foi estudado.

Pacientes idosos

Os estudos com isotretinoína em pacientes acima de 65 anos são experimentais em outras condições que não a acne. Como pacientes idosos podem apresentar diminuição da função renal e dislipidemias decorrentes da idade, recomenda-se acompanhamento e monitorização frequente dos níveis séricos de creatinina, colesterol, triglicérides e da função renal.

Pacientes do sexo masculino

Os dados atuais mostram que os níveis de exposição materna ao sêmen e fluido seminal em usuários de Roacutan® não são suficientes para representar risco de teratogenicidade.

Os pacientes do sexo masculino devem ser orientados a não repassar a medicação a outras pessoas, principalmente do sexo feminino.

Precauções adicionais

Nunca repasse o medicamento a outras pessoas e devolva as cápsulas não utilizadas ao farmacêutico responsável no final do tratamento.

A doação de sangue deve ser evitada durante e até um mês após o término do tratamento com Roacutan®.

Preparações de microdoses de progesterona como método contraceptivo podem ser inadequadas durante o tratamento com Roacutan®.

Roacutan® não deve ser utilizado por outras vias que não a recomendada nesta bula.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Por causa da possibilidade de diminuição da visão noturna, você deve tomar cuidado ao dirigir veículo ou operar máquinas.

Até o momento, não há informações de que isotretinoína possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.

Material informativo

Para informações adicionais, favor consultar o material disponível na página de Medicamentos Roche no site www.roche.com.br.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Roacutan?

Roacutan® só deve ser usado quando receitado por um médico. Além disso, seu uso pode ocasionar efeitos colaterais que exigem acompanhamento médico constante. Roacutan® não deve ser repassado a ninguém.

Alguns efeitos adversos de Roacutan® são dose-dependentes. Com a dose recomendada, o risco / benefício é geralmente aceitável, considerando a gravidade da doença. Os efeitos adversos são geralmente reversíveis, com a alteração da dose ou interrupção do tratamento, e alguns podem persistir após a suspensão da medicação.

Os eventos adversos listados a seguir refletem a experiência de estudos de investigação e de pós-comercialização. A relação de alguns desses eventos com a terapia com Roacutan® é desconhecida. Muitos desses efeitos são semelhantes àqueles observados em pacientes que utilizam altas doses de vitamina A (ressecamento da pele e mucosas, por exemplo, dos lábios, da passagem nasal e dos olhos).

  • Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): anemia, aumento nas plaquetas ou diminuição da contagem plaquetária (trombocitopenia), elevação da taxa de sedimentação, blefarite (inflamação na borda da pálpebra), conjuntivite, irritação ocular, ressecamento ocular, elevações transitórias e reversíveis de transaminases hepáticas, fragilidade cutânea, prurido (coceira na pele), ressecamento da pele e dos lábios, mialgia (dores musculares), dores articulares, lombalgia (dor na região lombar), aumento de triglicérides e colesterol séricos, diminuição de HDL.
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue), dor de cabeça, ressecamento da mucosa nasal, hematúria (presença de sangue na urina), proteinúria.
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): depressão, reações alérgicas da pele, hipersensibilidade sistêmica, alopecia reversível (queda temporária de cabelos e pelos).
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções bacterianas locais ou sistêmicas por microrganismos gram-positivos (Staphylococcus aureus), linfadenopatia (crescimento de um ou mais gânglios, especialmente dos situados no pescoço, axilas e virilha), diabetes mellitus, células brancas na urina, hiperuricemia (aumento dos valores do ácido úrico no sangue), aumento da pressão intracraniana, alterações comportamentais, tentativa de suicídio, suicídio, convulsões, tontura, insônia, letargia (temporária e completa da sensibilidade e do movimento), parestesia, desmaio, distúrbios visuais, catarata lenticular, visão turva, distúrbios visuais de cor (reversível com a descontinuação), intolerância a lentes de contato, opacidade da córnea, distúrbios da adaptação ao escuro (visão noturna diminuída), ceratite, fotofobia, papiledema como sinal de hipertensão intracraniana benigna, redução da audição em algumas frequências e zumbido, broncoespasmo (particularmente em pacientes com uma história prévia de asma), colite (inflamação do cólon), ileíte (inflamação do íleo) e hemorragia gastrointestinal, náusea, diarreia grave, doença inflamatória intestinal, como doença de Crohn. Pacientes tratados com Roacutan®, especialmente aqueles com altos níveis de triglicérides, apresentam risco de desenvolver pancreatite (pancreatite fatal raramente relatada). Hepatite, palpitação, taquicardia, exantema (manifestações na pele características de uma doença infecciosa e contagiosa com presença de febre), acne fulminante, piora da acne (ocorre no início do tratamento e persiste durante várias semanas), dermatite facial, distrofia ungueal (modificação na forma e função da unha), hirsutismo (desenvolvimento exagerado de pelos), granuloma piogênico (com formação de pus), paroníquia (infecção da pele que fica ao redor das unhas da mão ou do pé), sudorese (aumento de suor), hiperpigmentação da pele, fotossensibilidade, aumento na formação de tecidos de granulação. Hiperosteose (hipertrofia do tecido ósseo), artrite, calcificação dos ligamentos e tendões, redução na densidade óssea, fechamento epifisário (parte dos ossos longos relacionada ao crescimento) prematuro, tendinite, glomerulonefrite (inflamação dos glomérulos dos rins), vasculite (inflamação da parede dos vasos) (por exemplo, granulomatose de Wegener), vasculite alérgica, inchaço e cansaço.
  • Reações sem frequência estabelecida: diminuição da contagem de células brancas sanguíneas, alterações de células vermelhas (como redução da contagem de células vermelhas e hematócritos), respostas alérgicas, infecções (incluindo herpes simples disseminado), irregularidades menstruais, alterações urogenitais não específicas, doença vascular trombótica, perda de peso, diminuição da espessura de cabelos e surdez.

Pós-comercialização

Durante o período pós-comercialização, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica e infarto cerebral foram relatados com o uso de Roacutan®.

Casos sérios de rabdomiólise foram relatados, frequentemente levando à hospitalização e alguns casos com evolução fatal, particularmente naqueles que realizam atividade física intensa.

Casos de surdez foram relatados com o uso de isotretinoína. Em caso de piora da audição, ou de ocorrência de tinido, o uso de isotretinoína deve ser interrompido, e a avaliação médica, indicada.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu Serviço de Atendimento.

Apresentações do Roacutan

Cápsulas gelatinosas 20 mg

Em caixa com 30 cápsulas.

Via oral.

Uso adulto.

Qual a composição do Roacutan?

Cada cápsula de Roacutan® 20 mg contém:

20 mg de Isotretinoína.

Excipientes: óleo de soja, cera amarela, óleo de soja hidrogenado, óleo de soja parcialmente hidrogenado, gelatina, glicerol 85%, Karion 83, dióxido de titânio e óxido de ferro vermelho.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Roacutan maior do que a recomendada?

Sinais de hipervitaminose A (secura nos lábios, rachaduras na pele, dor de cabeça e perturbações visuais) podem aparecer em casos de superdose. Interrompa o uso da medicação e informe imediatamente ao seu médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Roacutan com outros remédios?

Você deve evitar o uso conjunto de Roacutan® e vitamina A, pois os sintomas do aumento excessivo de vitamina A podem ser intensificados.

Como o uso de tetraciclinas e derivados com Roacutan® pode causar elevação na pressão intracraniana (com sintomas como cefaleia, náuseas, vômitos e distúrbios visuais), sua combinação é contraindicada.

O tratamento conjunto de Roacutan® com carbamazepina ou fenitoína pode resultar em redução na concentração plasmática de carbamazepina ou fenitoína, sendo recomendado o controle dos níveis séricos desses fármacos durante o tratamento com isotretinoína.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Roacutan (Isotretinoína)?

Resultados de Eficácia

A hiperqueratinização da unidade pilossebácea leva à compactação dos corneócitos no ducto, à obstrução pela queratina e ao excesso de sebo, por isso ocorre a formação dos comedões e, eventualmente, das lesões inflamatórias. A isotretinoína inibe a proliferação dos sebócitos e parece regularizar o processo de diferenciação celular. O sebo é o principal substrato para o crescimento do Propionibacterium acnes, de modo que, com a redução da produção de sebo, ocorre inibição da colonização bacteriana do ducto.

A isotretinoína oral representa uma terapia efetiva para a acne, resultando em remissão prolongada da doença na maioria dos pacientes. Um estudo que envolveu 88 pacientes portadores de acne grave e/ou quadros resistentes à terapêutica convencional tratados com isotretinoína oral na dose diária de 0,5 – 1 mg/kg/dia e dose cumulativa ≥ 120 mg/kg, resultou em 85% de melhora clínica após quatro meses de tratamento. Os pacientes foram acompanhados durante dez anos após o término do tratamento: 60% apresentaram remissão completa da doença e 23% necessitaram de um segundo curso de tratamento.

Referências Bibliográficas:

1. Shalita AR, Armstrong RB, Leyden JJ, et al. Isotretinoin revisited. Cutis 42: 1-19, 1988.
2. Jones DH. The role and mechanism of action of 13-cis-retinoic acid in the treatment of severe (nodulocystic) acne. Pharmacol Ther 40: 91-106, 1989.
3. Layton AM, Stainforth JM and Cunliffe WJ. Ten years’ experience of oral isotretinoin for the treatment of acne vulgaris.J Dermatol Treat 1993;4:S2-5.

Características Farmacológicas

Farmacodinâmica

A isotretinoína, é um estereoisômero sintético do ácido all-trans-retinoico (tretinoína). Ela é muito eficaz na cura da acne, pois age em todos os fatores etiológicos da doença: produção sebácea, hiperqueratinização folicular, colonização do ducto com Propionibacterium acnes e processo inflamatório.

O mecanismo de ação de isotretinoína ainda não foi elucidado em detalhes, mas já se estabeleceu que a melhora observada no quadro clínico da acne grave está associada à supressão dose dependente da atividade da glândula sebácea e com à redução do tamanho das glândulas sebáceas demonstradas histologicamente. Estabeleceu-se, também, o efeito anti-inflamatório dérmico da isotretinoína.

O tempo médio de início de ação farmacológica com resultado clínico é variável, mas estimado entre oito e dezesseis semanas.

Farmacocinética

Por ser a cinética da isotretinoína e de seus metabólitos linear, suas concentrações plasmáticas, durante o tratamento, podem ser previstas por meio de dados de uma única dose. Essa propriedade também demonstra alguma evidência de que a atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras não é induzida pela isotretinoína.

Absorção

A absorção de isotretinoína no trato gastrintestinal é variável; e a biodisponibilidade absoluta de isotretinoína não foi determinada, pois a preparação intravenosa do composto não está disponível para uso em humanos; porém, estudos em cachorros sugerem que a biodisponibilidade sistêmica seja variável e razoavelmente baixa. Em pacientes com acne no estado de equilíbrio, a concentração sanguínea máxima (Cmáx) de 310 ng/mL (variação: 188 – 473 ng/mL) foi observada de duas a quatro horas após administração de 80 mg/dia de isotretinoína em pacientes em jejum. As concentrações plasmáticas de isotretinoína são cerca de 1,7 vez maiores que as concentrações sanguíneas, por causa da baixa penetração de isotretinoína dentro das hemácias.

Quando a isotretinoína é ingerida com alimentos, sua biodisponibilidade é dobrada, quando comparada com a administração em jejum.

Distribuição

A isotretinoína liga-se fortemente às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina (99,9%); portanto, a fração livre do fármaco (farmacologicamente ativo) é inferior a 0,1% em ampla variedade de concentrações terapêuticas.

O volume de distribuição da isotretinoína é desconhecido no homem, uma vez que a substância não está disponível para administração intravenosa.

Concentrações sanguíneas de isotretinoína no estado de equilíbrio (Cmin,ss) em pacientes com acne grave tratados com 40 mg, duas vezes ao dia, variaram de 120 a 200 ng/mL. A concentração de 4-oxo-isotretinoína nesses pacientes foi duas a cinco vezes maior que as concentrações de isotretinoína. Existem poucas informações em humanos sobre a distribuição tecidual de isotretinoína.

Concentrações de isotretinoína na epiderme representam somente a metade daquelas presentes no soro sanguíneo.

Metabolismo

Após administração oral de isotretinoína, três metabólitos principais têm sido identificados no plasma: 4-oxoisotretinoína, tretinoína (ambos ácidos trans-retinoicos) e 4-oxotretinoína. O principal metabólito é o 4-oxoisotretinoína, com concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio 2,5 vezes superiores as dos outros compostos. Outros metabólitos foram detectados, porém não foram completamente identificados, incluindo conjugados glicurônicos.

Os metabólitos da isotretinoína mostraram atividade biológica em vários testes in vitro. Portanto, o perfil clínico observado em pacientes poderia ser o resultado da atividade farmacológica da isotretinoína e seus metabólitos. Estudo clínico que envolveu 74 pacientes demonstrou que a administração oral de 4-oxo-isotretinoína resultou em redução significativa da taxa de excreção de sebo, o que comprova que a 4-oxo-isotretinoína contribui, de forma significativa, para a atividade terapêutica de isotretinoína. Nesse estudo, a administração oral de 4-oxo-isotretinoína não afetou a concentração endógena de isotretinoína e tretinoína, sugerindo que a atividade da 4-oxo-isotretinoína é mediada pela 4-oxo-tretinoína.

Como a isotretinoína e tretinoína (ambas ácidos trans-retinoicos) são metabolizadas reversivelmente (interconvertidas), o metabolismo da tretinoína é relacionado com o da isotretinoína. O metabolismo pré-sistêmico da isotretinoína foi demonstrado em um estudo clínico que envolveu dez voluntários.

A circulação entero-hepática pode ter papel importante na farmacocinética de isotretinoína nos humanos.

Estudos de metabolismo in vitro têm demonstrado o envolvimento de várias enzimas do citocromo P450 (CYP) no metabolismo de isotretinoína para 4-oxoisotretinoína e tretinoína. Nenhuma forma isolada parece ter papel predominante. Os CYP2C8, CYP2C9, CYP2B6 e, possivelmente, CYP3A4 parecem ter as maiores contribuições no metabolismo da isotretinoína para 4-oxo-isotretinoína. Os CYP2C9, CYP2B6 e, possivelmente, CYP2C8, CYP3A4, CYP2A6 e CYP2E1 contribuem para o metabolismo da isotretinoína. O CYP26 é também conhecido como metabolizador de retinoides. A isotretinoína e seus metabólitos não são significativamente afetados pela atividade do CYP.

Eliminação

Após administração oral de isotretinoína radioativa, frações aproximadamente equivalentes da dose são recuperadas na urina e nas fezes. Após administração oral de isotretinoína, a meia-vida de eliminação terminal do fármaco inalterado em pacientes com acne ocorre, em média, em 19 horas. A meia-vida de eliminação terminal de 4-oxo-isotretinoína é maior, sendo, em média, 29 horas. Isotretinoína é um retinoide fisiológico, e concentrações endógenas de retinoides são observadas em, aproximadamente, duas semanas após o término do tratamento com isotretinoína.

Farmacocinética em populações especiais

Isotretinoína é contraindicada a pacientes com insuficiência hepática, por isso existe pouca informação sobre a cinética de isotretinoína nessa população.

Insuficiência renal aguda ou crônica grave não afeta a farmacocinética da isotretinoína. A isotretinoína pode ser administrada a pacientes com insuficiência renal.

Mutagenicidade e Carcinogenicidade

A isotretinoína não demonstrou ser mutagênica ou carcinogênica em ensaios in vitro ou em testes em animais in vivo, respectivamente.

Fertilidade em homens

A isotretinoína, em doses terapêuticas, não afeta o número, a motilidade e a morfologia dos espermatozóides e não compromete a formação e o desenvolvimento do embrião, por parte dos homens que tomam a isotretinoína.

Toxicidade reprodutiva

Como outros derivados da vitamina A, a isotretinoína demonstrou ser teratogênica e embriotóxica em experimentos com animais.

Por causa do potencial teratogênico da isotretinoína, há consequências terapêuticas da administração desse medicamento a mulheres em idade fértil.

Outros

Toxicidade aguda

A toxicidade oral aguda da isotretinoína foi determinada em várias espécies animais. A dose letal mediana é de aproximadamente 2.000 mg/kg em coelhos, cerca de 3.000 mg/kg em camundongos, e mais de 4.000 mg/kg em ratos.

Toxicidade crônica

Um estudo de longo prazo, durante dois anos, em ratos (utilizando doses de isotretinoína de 2, 8 e 32 mg/ kg /dia) revelou indícios de perda de cabelo parcial e triglicérides plasmáticos elevados nos grupos de dose mais elevada. O espectro de efeitos adversos da isotretinoína no roedor assemelha-se ao da vitamina A, mas não inclui calcificações maciças de tecidos e órgãos, como observados com uso da vitamina A em ratos. As alterações nas células hepáticas observadas com ouso da vitamina A não ocorreram com o uso da isotretinoína.

Todos os efeitos adversos observados da síndrome hipervitaminose A foram espontaneamente reversíveis após a descontinuação da isotretinoína. Mesmo os animais experimentais em estado geral ruim haviam se recuperado dentro de uma a duas semanas.

Como devo armazenar o Roacutan?

Roacutan® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). Armazenado na embalagem original, o produto se encontra protegido da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com prazo de validade vencido

Nunca repasse o medicamento a outras pessoas e devolva as cápsulas não utilizadas ao farmacêutico responsável no final do tratamento.

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser desprezados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

Características do medicamento

O conteúdo das cápsulas de Roacutan® apresenta aparência de uma suspensão homogênea, de cor amarelo-escura. Roacutan® não apresenta características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outras cápsulas gelatinosas moles.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

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Dualid (Anfepramona)

DUALID S com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de DUALID S têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento.

Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com DUALID S devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Indicações de Dualid

Medicação adjuvante das dietas hipocalóricas, durante o tratamento de obesidade. OBS.: A utilização desta classe de drogas deverá ser por tempo limitado a 4 semanas, somente para auxiliar a adesão à dieta hipocalórica. O benefício limitado que substâncias desta classe podem oferecer deverá ser comparado c/ os riscos potenciais.

Contra indicações de Dualid

DUALID S não deverá ser utilizado em casos de hipertensão grave, arteriosclerose avançada, arritmias, hipertireoidismo, portadores de feocromocitoma, glaucoma, adenoma da próstata, insuficiência renal e/ ou hepática, pacientes c/ antecedentes de distúrbios psiquiátricos, epilepsia e alcoolismo crônico. Está também contra-indicado em pacientes c/ propensão ao abuso de medicamentos, álcool ou fumo, crianças c/ idade inferior a 12 anos e idosos.

Não utilizar em pacientes hipersensíveis à substância ativa ou a outras aminas simpatomiméticas. Não utilizar concomitantemente aos inibidores da MAO, respeitando um período superior a 15 dias após a interrupção da administração de IMAO antes de iniciar o tratamento c/ DUALID S. DUALID S é contra-indicado durante a gravidez e aleitamento.

Advertências

Os anorexígenos apresentam semelhança estrutural com a anfetamina, podendo ter os mesmos inconvenientes. A eficácia do anorexígeno diminui após algumas semanas (tolerância). Conseqüentemente recomenda-se: – informar o paciente, especialmente para que não aumente as doses; – prescrever dualid s de forma descontinuada, por períodos de 4 semanas.

O tratamento prolongado poderá acarretar farmacodependência e distúrbios psicóticos graves. Aos praticantes de esportes, observar que a anfepramona poderá induzir reação positiva nos testes antidoping. Dualids não deverá ser utilizado durante o período de aleitamento, pois a anfepramona e seus metabólitos são eliminados no leite materno.

Em alguns pacientes, a anfepramona poderá acarretar alterações de comportamento. A condução de veículos ou operação de máquinas poderá ser afetada, devendo-se restringir atividades que requeiram atenção durante a utilização de dualid s

Interações medicamentosas de Dualid

Os inibidores da MAO podem potencializar o efeito simpatomimético de DUALIDS. Medicamentos com ação sobre a tireóide ou sobre o SNC podem reforçar o estímulo sobre o SNC. O efeito de alguns anti-hipertensivos (guanetidina, clonidina, metildopa) poderá ser atenuado.

A utilização concomitante de DUALIDS e anestésicos voláteis poderá causar arritmias e crise hipertensiva pré-operatória, recomendando-se a interrupção da administração de DUALID S alguns dias antes da intervenção cirúrgica. Pacientes diabéticos deverão ser adequadamente controlados quando da utilização da anfepramona concomitantemente a dietas hipocalóricas.

Reações adversas / efeitos colaterais de Dualid

Devido à liberação cronogramada, os efeitos colaterais podem ser atenuados. Ainda assim, os efeitos secundários relatados durante o tratamento c/ DUALID S são os seguintes: Vertigem, cefaléia, insônia, nervosismo, irritabilidade, manifestações depressivas.

Alteração do paladar, boca seca, náuseas, vômitos, diarréia ou constipação. Hipertensão, taquicardia, arritmias, dor pré-cordial e hipotensão. Perturbações das funções sexuais, distúrbios da micção e ginecomastia. Urticária, exantema.

Mesmo utilizando-se o medicamento conforme recomendado, a rapidez dos reflexos poderá estar alterada, dificultando a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Isto ocorre particularmente em casos de utilização simultânea de álcool. Nos casos de utilização prolongada, poderá ocorrer farmacodependência e alterações graves tais como diminuição da concentração, fraqueza, modificações da personalidade.

A manifestação mais severa da intoxicação crônica são distúrbios psicóticos semelhantes à esquizofrenia. (obs. apesar da concordância nominal estar errada a rte final permaneceu assim)

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O que é femproporex, benefícios, colaterais, Como tomar

Femproporex é um fármaco, também conhecida como Perphoxene, que tem como propósito suprimir o apetite, agindo assim para o tratamento em casos de sobrepeso.

Da família das drogas sintéticas (anfetaminas) a substância em questão, é a coadjuvante para tratamentos clínicos contra a obesidade.

Ela é antiga, no entanto em muitos países foi banida após constatação do consumo desenfreado.

Quem já teve que se submeter a dietas obrigatórias para emagrecimento, e em contrapartida utilizar medicamentos como o Femproporex, sabe que essa tarefa não é nada simples.

Porque a droga é eficiente, mas também oferece riscos à saúde como veremos no decorrer deste artigo.

Para que você possa ter ideia da utilização desse produto, basta saber que está entre os remédios mais utilizados no Brasil.

Essa disputa é travada juntamente com dietilpropiona e anfepramona que também estão nessa lista.

O objetivo deles é basicamente o mesmo, ou seja, ajudar o usuário a suprimir o apetite.

E apenas para que fique por dentro do assunto, ainda existe a sibutramina que é a mais nova e também a única a ser permitida no território brasileiro.

Além de ser utilizada em planos de emagrecimento totalmente sem fundamentos, a Femproporex ainda é usada como estimulante para ficar acordado.

Essa propriedade faz com que seja muito utilizada por caminhoneiros, por exemplo.

Devido a essas complicações, a Femproporex foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em outubro do ano de 2011.

No entanto, em junho de 2017, foi novamente liberado pelo Senado do Brasil.

No artigo de hoje vamos novamente falar sobre um tema polêmico: uso de anfetaminas, em especial a Femproporex.

Como sempre, nós aqui do Dicas de Treino, garimpamos boas referências para compor o artigo e orientar você sobre drogas deste porte.

Sendo que nossa intenção é somente de instrução e não de induzir o consumo.

O que é a Femproporex?

Trata-se de uma droga estimulante que pertence à classe química da anfetamina e da feniletilamina.

Desenvolvida em meados da década de 1960, o medicamento foi pensado para servir como supressor do apetite e, portanto, para ajudar no tratamento da obesidade.

Quando consumido a substância passar a liberar anfetaminas. Essa, por sua vez, é uma droga que age no organismo de modo a incentivar o sistema nervoso.

Como consequência dessa ação, o usuário passa apresentar um quadro de potencialização das capacidades físicas e mentais.

Por meio dessas mudanças, pode-se assumir que o organismo está mais favorável a perda de peso.

Além disso, o efeito de acuidade pelo odor e sabor também ajuda no desenvolvimento do quadro de emagrecimento.

Para que serve a Femproporex?

Serve para tratar obesos, com IMC (índice de massa corporal) acima de 30 e que estejam expostos a complicações em decorrência do peso elevado.

Mesmo sendo uma anfetamina considerada pesada e com grau de dependência alto, a Femproporex demonstrou ser capaz de ajudar no processo de emagrecimento.

No entanto, é preciso lembrar que a recomendação da droga é bem baixa. Isso porque existem medicamentes que apresentam a mesma finalidade, mas que oferecem mais segurança.

Em relação a capacidade da droga em questão no processo de emagrecimento, apenas é preciso conferir alguns estudos feitos como os destacados abaixo:

  • Conforme a pesquisa conduzida por Dinato e outros pesquisadores onde 24 pacientes foram submetidos a 25mg da substância durante oito semanas, os pacientes apresentaram 7,3% de perda de peso;
  • Já os pesquisadores Chiorboli e Scazufca avaliaram 42 pacientes. Na aplicação foram utilizadas entre 25mg e 50mg por dia durante um período de 2 meses. O resultado obtido foi que a média de peso perdido foi de 10%;
  • No estudo conduzido por Zaragoza e outros autores, mais da metade dos pacientes submetidos a substância apresentaram perda de peso de 5%.

Ou seja, apesar dos riscos de dependência que a droga apresenta, das dúvidas em relação aos efeitos colaterais e da não aceitação no mercado, não se pode negar que ela pode ajudar na questão do emagrecimento.

No entanto, as demais questões que envolvem a substância precisam ser discutidas para avaliar se vale a pena ou não.

Além disso, o consumo de Femproporex também pode ser avaliado para ser consumido com o intuito de diminuir o estresse.

Quais os Benefícios da Femproporex

O principal benefício oferecido pela droga, conforme já vimos, é a possibilidade de acelerar o processo de emagrecimento.

O medicamento atua no organismo de maneira a inibir o apetite, auxiliando também a amenizar a ansiedade, graças a sua forma de atuação diretamente no sistema nervoso.

Ou seja, por meio do envio de reações ao cérebro, a substância consegue fazer com que o nosso organismo entenda que está bem, pois já consumiu os nutrientes que precisa.

Mas isso, na verdade, engana o seu corpo visto que o faz acreditar que já se alimentou. Como consequência, o usuário está mais propício a perder peso.

A Femproporex consegue enviar certos estímulos para o cérebro que o faz interpretar que está tudo bem com o organismo.

O resultado disso é a inibição das sensações de cansaço, falta de energia e até mesmo do apetite compulsivo.

Portanto, basicamente, os principais benefícios da droga são:

  • Auxilia no emagrecimento;
  • Ajuda a reduzir o estresse;
  • Acelera o metabolismo e, portanto, queima calorias mais rapidamente;
  • Dá mais energias estimulando a realização de atividades físicas, por exemplo;
  • Combate a insônia, mas é preciso ter atenção a esse ponto para que a utilização não se torne excessiva;
  • Inibe o apetite.

Apesar da lista de vantagens ser interessante, saiba que também existe o outro lado, ou seja, os efeitos colaterais que a droga pode causar.

Efeitos colaterais da Femproporex

Antes de até mesmo considerar a ideia de se submeter a utilização da droga para perder os desejados quilos extras, é imprescindível que conheça a quais efeitos colaterais estará sujeito.

Lembramos que você jamais deve fazer uso desta substância sem o devido acompanhamento médico.

Isso fica bastante claro ao verificar o embate travado entre a ANVISA e a lei que liberou a venda Femproporex.

Conforme afirmado pelo diretor-presidente da agência, Jarbas Barbosa, a comercialização da droga traz certas dificuldades para a saúde pública.

A indagação feita por ele é de como será feito o acompanhamento dos efeitos colaterais que podem ocorrer durante a utilização.

A falta de fiscalização efetiva sobre a comercialização dificulta a tomada de medidas para prevenir possibilidades como de casos adversos.

Essas considerações são importantes, pois dificulta que instrumentos de controle sejam utilizados para verificar como a droga está sendo comercializada.

Por exemplo, o simples fato de pertencer ao grupo anfetamina diz que o usuário pode sofrer com a dependência pela droga.

Outros efeitos são:

  • Pode trazer prejuízos ao cérebro, especialmente, relacionado a questões psicológicas como, por exemplo, hiperatividade, confusão, ansiedade e até mesmo irritabilidade;
  • Os usuários estão sujeitos a apresentar fraqueza, tremores, boca seca, vômitos, insônia e até mesmo diarreia;
  • Complicações mais graves como arritmia cardíaca, hipertensão, problemas circulatórios, náuseas e câimbras também podem se manifestar;
  • A longo prazo, o uso desfavorece a manutenção saudável do organismo visto que exige mais do que o que o corpo está acostumado.

Por isso é que qualquer tratamento para obesidade precisa ser acompanhado por especialistas.

A substância é bastante pode ser bastante nociva para o organismo quando não se tem a devida orientação.

Como tomar a Femproporex

Veja bem, se a substância citada é um medicamento e somente o médico pode indicar (pois necessita de receita) naturalmente a quantidade a ser utilizada deverá ser prescrita pelo mesmo.

Em relação ao consumo, de acordo com os pesquisadores Halpern A. e Mancini M., foi verificado que na grande parte dos estudos feitos a melhor razão entre benefício e risco identificada é em doses na faixa de 25mg e 50mg.

Mas vale lembrar que o tratamento está sujeito a avaliação do seu médico.

Ou seja, os diferentes quadros apresentados por cada paciente precisam ser avaliados individualmente.

Por meio disso, os especialistas poderão tomar a decisão mais acertada sobre qual estratégia adotar para o tratamento da obesidade.

E quanto a faixa etária de indicação da droga Femproporex, os estudos foram feitos com base em indivíduos adultos.

Portanto, não existem dados evidentes sobre a segurança da adoção do medicamento em idosos e, principalmente, em menores de 18 anos.

Considerações finais sobre a Femproporex

Precisamos lembrar que mulheres grávidas ou que amamentam jamais devem tomar anfetaminas, assim como crianças e adolescentes.

Além disso, a Femproporex é contraindicada para usuários que apresentem quadros de hipertensão, arritmias e acidente vascular.

Ou seja, os diferentes quadros apresentados por cada paciente precisam ser avaliados individualmente.

Por meio disso, os especialistas poderão tomar a decisão mais acertada sobre qual estratégia adotar para o tratamento da obesidade.

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Maca peruana

Maca peruana é o nome dado à planta Lepidium meyenii, um fitoterápico nativo da região dos Andes, no Peru. Cultivada acima dos 4 mil metros de altitude e há mais de dois mil anos, a maca peruana se destaca no uso medicinal por proporcionar uma série de benefícios para a saúde.

Em sua composição há quantidades significativas de aminoácidos, fibras, hidratos de carbono e minerais essenciais, como cálcio, fósforo, ferro, zinco, magnésio, vitaminas do complexo B, vitamina C e vitamina E.

Por isso, esse fitoterápico ganhou popularidade como suplemento nutricional, tendo efeitos importantes no metabolismo do corpo humano. A seguir, saiba mais sobre a maca peruana, para que serve e como tomar.

PARA QUE SERVE MACA PERUANA?

Nutritivo e energético, o suplemento de maca peruana aumenta a vitalidade, combate o estresse e o cansaço, promove a libido, aumenta a fertilidade, o desempenho sexual, auxilia em dietas de emagrecimento e combate a osteoporose e a anemia.

As propriedades da maca peruana estimulam a produção de hormônios, o que faz com que ela seja um produto muito indicado para pessoas que buscam tratamento de deficiências hormonais.

Além disso, a maca peruana fortifica o sistema endócrino e cognitivo, com efeito benéfico sobre o processo de ensino-aprendizagem.

Outra propriedade importante e muito conhecida é o controle de diabetes. O fitoterápico é capaz de reduzir a glicemia e aumentar os níveis de insulina, além de melhorar o perfil lipídico e a tolerância à glicose.

Por fim, casos de desnutrição, descalcificação, depressão e ansiedade também podem ser tratados com a maca peruana.

BENEFÍCIOS DA MACA PERUANA

  • Aumenta os níveis de energia.
  • Promove sensação de bem-estar.
  • Alivia sintomas de TPM e menopausa.
  • Aumenta a fertilidade.
  • Estimula a produção de hormônios pelo organismo.
  • Controla a osteoporose.
  • Aumenta a resistência física.
  • Melhora a memória e a concentração.
  • Fortalece o sistema imunológico.
  • Regula o ciclo menstrual.
  • Aumenta a espermatogênese.

MACA PERUANA EMAGRECE OU ENGORDA?

Entre os benefícios da maca peruana, merecem destaque o seu efeito antioxidante – protegendo o corpo dos danos celulares – e as propriedades que contribuem para o aumento da resistência física.

Atualmente, não existem estudos científicos conclusivos e definitivos acerca dos efeitos diretos do uso da maca peruana em dietas de emagrecimento.

Porém é importante destacar que o seu consumo, combinado com estratégias de alimentação e exercícios físicos, favorece o bem-estar e a saúde física de uma forma geral, agindo indiretamente na busca de resultados voltados à perda de peso.

Isso significa que, muito embora a maca peruana não tenha propriedades comprovadas que auxiliam no emagrecimento, ela traz outros benefícios que podem contribuir para alcançar resultados físicos satisfatórios.

MACA PERUANA: BENEFÍCIOS PARA OS TREINOS

Além de oferecer diversos benefícios para a saúde, a maca peruana também é vantajosa para quem pratica atividades físicas e deseja potencializar os resultados dos treinos. Realizando a suplementação do fitoterápico, você garante muito mais energia e disposição, o que pode aumentar a resistência física e retardar a fadiga.

Mais do que isso, as fibras presentes na composição da maca peruana colaboram para o aumento da saciedade – fator com atuação indireta no controle de peso. A maca peruana também é uma alternativa aos esteróides anabolizantes, pois é rica em esteróis.

COMO TOMAR MACA PERUANA?

A maca peruana pode ser consumida em cápsulas ou em pó, como é o caso do produto da Growth Supplements, que consiste na farinha de maca. Essa versão pode ser adicionada a um líquido, como água ou suco de frutas, por exemplo, ou mesmo utilizada em receitas culinárias, como na confecção de pães e bolos. É possível, ainda, preparar shakes ou combinar a maca peruana com outros suplementos, como whey protein.

A maca peruana tem alto valor nutricional. Por isso, pode ser encontrada em diferentes apresentações: farinha, cápsulas, bebidas, geleias, extratos, entre outros.

Na Growth, você encontra a versão em pó, também conhecida como farinha de maca, que é uma das apresentações mais procuradas em razão da sua versatilidade.

Ela pode ser misturada com água, suco de frutas ou leite e consumida na forma de shake. Também é muito comum o seu uso em receitas culinárias diversas, como pães, bolos e panquecas.

MACA PERUANA EM CÁPSULAS: COMO TOMAR?

O consumo da maca peruana em cápsulas deve ser feito por meio da sua ingestão com água ou outro líquido.

A versão em cápsulas pode ser uma vantagem para quem prefere este tipo de apresentação. Entretanto, muitos consumidores preferem a farinha pela possibilidade de diversificar as formas de consumo.

Independentemente da forma de apresentação, o recomendado é consumir a maca peruana pela manhã, junto com a sua primeira refeição.

QUAL É A QUANTIDADE IDEAL DE MACA PERUANA?

A quantidade ideal de maca peruana é de uma porção por dia, ou seja, uma colher de sopa (10 gramas). Você pode programar o consumo do suplemento da maneira que desejar, o importante é garantir o aporte diário do fitoterápico. A sugestão da Growth é consumir a maca peruana nas primeiras horas da manhã.

MACA PERUANA: HÁ CONTRAINDICAÇÕES?

Em linhas gerais, é possível dizer que não existem contraindicações específicas quanto ao consumo da maca peruana. Entretanto, é importante ter em mente que toda suplementação deve ser acompanhada por um nutricionista ou médico.

O profissional tem a capacidade de avaliar as especificidades de cada paciente, indicando a suplementação mais adequada, de acordo com as necessidades e os objetivos a serem alcançados.

Além disso, pacientes com diagnóstico de doenças, bem como gestantes e lactantes, sempre devem informar o seu médico acerca do consumo de suplementos, solicitando orientação quanto à segurança do uso.

EFEITOS COLATERAIS DA MACA PERUANA

Não há estudos científicos indicando efeitos colaterais decorrentes do consumo da maca peruana considerando o uso das porções recomendadas. Para saber qual porção consumir, é recomendado conversar com o seu nutricionista.

Entretanto, pacientes com histórico de doenças preexistentes, gestantes e lactantes devem sempre consultar o seu médico antes de consumir qualquer suplemento, mesmo sendo totalmente natural.